A Palmeira da discórdia |
As redes hoteleiras Boa Vista, da
Itália, e Luzeiros, de Portugal, pretendem construir um hotel com 150 leitos e
também um prédio residencial de 250 apartamentos no centro histórico de
Parnaíba. A ideia é dotar o litoral do Estado de estrutura para alguma seleção
de futebol na Copa de 2014 ou mesmo uma comissão de árbitros.
De acordo com o secretário estadual de Turismo,
Silvio Leite, só será possível a presença de uma seleção em Parnaíba com a
construção do hotel. “Para que o Piauí possa abrigar alguma seleção é
necessária a construção de um hotel com 200 apartamentos e este projeto existe
e já se arrasta a mais de uma ano”, diz.
O gestor destaca que um impasse com a gerência
regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
poderá fazer com que Parnaíba perca o investimento que gira em torno de R$ 25
milhões. Tudo porque o Iphan só libera a construção de prédios com até quatro
andares. O secretário disse ainda que a existência de uma palmeira na paisagem
próxima ao local também contribui para o impasse.
Casa abandonada onde funcionou o BNB Clube |
Para tentar viabilizar a liberação da obra junto
ao órgão, Silvio Leite pediu apoio político ao governador Wilson Martins, aos
senadores e também à bancada federal. O objetivo é conseguir uma audiência com
o Iphan de Brasília para que a postura da gerência regional seja revista.
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Fachada do antigo BNB Clube de Parnaíba |
“É lamentável que uma palmeira impeça a criação de
um hotel que só trará benefícios para a cidade de Parnaíba. Além disso, não
existe nenhuma determinação escrita por parte do Iphan que limite a construção
de prédios no centro histórico de Parnaíba com uma altura máxima de quatro
andares”, afirma Silvio Leite.
Publicação: Jornal da Parnaíba
Fonte: Portal AZ
Fotos: Blog do Pessoa
2 comentários:
Todo projeto para Parnaíba e litoral esbarra sempre em alguma dificuldade.
Este é uma Palmeira, a usina eólica em Luis Correia são os terrenos invadidos, o porto dos tatus tem os "ambientalistas" que querem que a construção do porto contemple todas as necessidades daquela população, desde o lixo ao ancoradouro de embarcações, como se o porto fosse um estacionamento privativo. E assim a nossa região vai permanecendo no atraso. Até quando?
Atrasar o desenvolvimento da nossa cidade por motivos burocráticos como esse, é um absurdo!
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