terça-feira, junho 21, 2011

Palmeira da discórdia impede investimentos de 25 milhões em Parnaíba

Iphan só libera construção de prédios com até quatro andares no Centro Histórico de Parnaíba
A Palmeira da discórdia

As redes hoteleiras Boa Vista, da Itália, e Luzeiros, de Portugal, pretendem construir um hotel com 150 leitos e também um prédio residencial de 250 apartamentos no centro histórico de Parnaíba. A ideia é dotar o litoral do Estado de estrutura para alguma seleção de futebol na Copa de 2014 ou mesmo uma comissão de árbitros.


De acordo com o secretário estadual de Turismo, Silvio Leite, só será possível a presença de uma seleção em Parnaíba com a construção do hotel. “Para que o Piauí possa abrigar alguma seleção é necessária a construção de um hotel com 200 apartamentos e este projeto existe e já se arrasta a mais de uma ano”, diz.

O gestor destaca que um impasse com a gerência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) poderá fazer com que Parnaíba perca o investimento que gira em torno de R$ 25 milhões. Tudo porque o Iphan só libera a construção de prédios com até quatro andares. O secretário disse ainda que a existência de uma palmeira na paisagem próxima ao local também contribui para o impasse.

Casa abandonada onde funcionou o BNB Clube
Para tentar viabilizar a liberação da obra junto ao órgão, Silvio Leite pediu apoio político ao governador Wilson Martins, aos senadores e também à bancada federal. O objetivo é conseguir uma audiência com o Iphan de Brasília para que a postura da gerência regional seja revista.

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“É lamentável que uma palmeira impeça a criação de um hotel que só trará benefícios para a cidade de Parnaíba. Além disso, não existe nenhuma determinação escrita por parte do Iphan que limite a construção de prédios no centro histórico de Parnaíba com uma altura máxima de quatro andares”, afirma Silvio Leite.

Publicação: Jornal da Parnaíba
Fonte: Portal AZ
Fotos: Blog do Pessoa

2 comentários:

José Farias disse...

Todo projeto para Parnaíba e litoral esbarra sempre em alguma dificuldade.
Este é uma Palmeira, a usina eólica em Luis Correia são os terrenos invadidos, o porto dos tatus tem os "ambientalistas" que querem que a construção do porto contemple todas as necessidades daquela população, desde o lixo ao ancoradouro de embarcações, como se o porto fosse um estacionamento privativo. E assim a nossa região vai permanecendo no atraso. Até quando?

Anônimo disse...

Atrasar o desenvolvimento da nossa cidade por motivos burocráticos como esse, é um absurdo!