domingo, abril 24, 2011

Projetos da região do Delta do Parnaíba que não se concretizaram por excesso de exigências

Ecocity Brasil, projeto apresentado para Ilha Grande - PI
Leitor escreve para o Jornal da Parnaíba falando sobre investimentos que não se concretizaram em nossa região. De acordo com o leitor alguns desses investimentos não se realizam por conta de excessos de exigências, tanto dos órgãos ambientais como de ONG’s.

Cita como exemplo o caso da instalação do complexo turístico que seria implantado no município de Ilha Grande de Santa Isabel, no litoral piauiense do grupo internacional Ecocity Brasil. O projeto chegou a ser apresentado ao trade turístico local, mas ambientalistas fizeram tanta exigência que o grupo preferiu transferir o projeto para outras plagas. A proposta do grupo visava transformar a cidade de Ilha Grande na capital mundial do turismo ecológico, gerando oportunidades de emprego e renda. Seriam construídos resorts, campos de golfe, núcleo tecnológico e ambiental e uma zona especial que desenvolveria projetos sociais para a comunidade local, além de gerar 2.800 empregos diretos após a sua conclusão.

Como segundo exemplo o leitor cita a urbanização do Porto dos Tatus. Representantes da comunidade queriam transformar a obra em solução de todos os problemas que afligem aquela localidade. Exigiram que as embarcações tivessem um local pra elas, como se fosse um estacionamento de barcos, coisa que não existe em nenhum porto do mundo, pois o dono da embarcação, se assim desejar, constrói o seu próprio píer. Um porto serve para embarque e desembarque, seja de passageiros ou de produtos, após cumprir sua missão no atracadouro a embarcação segue ou para seu próprio píer ou ancoradouro.

Foram tantas as discussões, audiência pública, abaixo assinado, reivindicações, mudanças e alterações no projeto original que agora a urbanização do Porto dos Tatus está ameaçado de não sair mais. É que o prazo do convênio para liberações dos recursos do Prodetur está encerrando e não dá mais para fazer os ajustes solicitados, vez que tais ajustes também implicaria na elevação do valor do projeto e não há mais tempo hábil para tal.

Jornal da Parnaíba

Um comentário:

Anônimo disse...

Já participei de muitas dessas reuniões, a princípio convocadas com o intuito de discutir assuntos do interesse da comunidade. Por lá encontrei esse tipo de gente. Auto-intitulados ambientalistas, ecologistas. No ‘frigir dos ovos’ descobri que se tratava de gente sem o menor interesse coletivo, mas que na verdade queria justificar seus salários ou empregos em algumas instituições publicas aparecendo na mídia. Garantiam seus empregos, mas ameaçam a possibilidades de muitos outros surgirem. Descobri também que na maioria das vezes são pessoas oriundas de outros estados ou regiões. Que esperam a aposentadoria ou a possibilidade de transferência para voltarem as suas origens. Ou seja, compromisso zero com a comunidade. São pessoas com opinião formada, muita informação e respostas prontas para tudo, menos para o desenvolvimento sustentável da região. Se você é um agente público, já deve ter batido de frente com alguns desses por ai. Às vezes funcionários públicos que lograram êxito em algum concurso, mas que precisam se destacar nessas ocasiões para formarem uma defesa contra seus chefes. A sociedade precisa e deve ter instrumentos para glosar e frear esses elementos. Eles são nocivos as comunidades as quais não pertencem, mas nas quais estão presentes.