sábado, abril 23, 2011

Pescadores do Delta do Parnaíba improvisam barco de pesca

Pescadores improvisam galho de
árvore para substituir a Vela
Esta semana o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, esteve em São Luís visitando o complexo portuário da cidade. Esteve na Vale, Alumar e Itaqui. Ficou impressionado. Segundo ele, o sistema portuário maranhense é estratégico para a economia brasileira.

“O Governo Federal tem todo o interesse em ampliar cada vez mais os investimentos no sentido de viabilizar toda essa estrutura no contexto nacional e internacional”, disse.

Muito boa a observação do ministro, mas seria bom que ele olhasse também para os portos e pescadores Maranhão afora – não só em São Luís. No Delta do Parnaíba, eles estão improvisando vela. Colocam árvores onde deveria haver um pano ou uma lona. É a falta de incentivo, pois o mínimo que se poderia fazer por esses bravos homes era financiar com juros subsidiados um motor de popa (conhecido no Delta como “Rabeta”) que custa pouco mais de mil reais.

No Porto dos Tatus, no município de Ilha Grande - PI, principal ponto de embarque e desembarque de turistas que visitam o Delta e pescadores, com ênfase para o caranguejo, o projeto no valor de R$ 3.671.088,04, convênio 01389/2008 de 22.12.2008 entre o Ministério do Turismo e Secretaria de Infraestrutura do Piauí nunca saiu do papel. Foram tantas as discussões, audiências públicas, abaixo assinados, reivindicações, mudanças e alterações no projeto original que agora a urbanização do Porto dos Tatus poderá não mais ser realizado, por conta do prazo exíguo do final do convênio que encerra este ano.

Estão jogando peixe fora!

Jornal da Parnaíba
Com informações do Blog do Décio

3 comentários:

Anônimo disse...

CUSTA UM POUCO MAIS DE HUM MIL E O QUE ELES FAZEM COM OS EMPRESTIMOS DO BANCO DO NORDESTE E SEGURO DESEMPREGO.

Magno Alberto disse...

Ô Anonimo, nem todos esses pescadores fazem parte de uma associação, como exige o Banco do Nordeste e a maioria deles não tem acesso ao crédito. Com tantas formalidades e exigêncis o mais simples pra eles é improvisar um galho de árvore.

São homens rústicos, sem instrução que tem medo até de entrar num banco, imaginem pedir um financiamento. Você já foi pelo menos a um povoado desses onde moram os ribeirinhos? Acho que vc não conhece a realide dessa gente.

Anônimo disse...

Bem observado por Magno Alberto. Essas criaturas, desinformadas, que elegeram Lula, duas vezes e mais recentemente sua sucessora, Dilma e uns tantos Wilsons da vida, não fazem parte de nenhuma associação, que aliás existem apenas para abrigar alguns 'pelegos'. O estado precisa fazewr a sua parte, levando informação, coonhecimento e ensino a essas pessoas. Se tivessem um pouco disso, não precisariam recorrer a essa 'criatividade'. Quantas empresas se disporiam em fornecer-lhes tal equipamento, apenas pela divulgação eventualmente expressa nele.