Municípios terão R$ 36 milhões para suprir perdas na Saúde; O valor foi aprovado pela Comissão Intergestora Bipartite da Secretaria Estadual da Saúde. Parnaíba e Buriti dos Lopes estão incluídos entre estes municípios.
Os municípios do Piauí que tiveram o teto de recursos reduzido por conta da revisão da Programação Pactuada Integrada (PPI) terão uma ajuda de R$ 36 milhões para suprir as perdas. O valor foi aprovado na tarde da última sexta-feira (1º), durante reunião da Comissão Intergestora Bipartite da Secretaria Estadual da Saúde. A reunião extraordinária aconteceu na Sesapi com a presença da secretária da Saúde, Lilian Martins.
Jaicós, Arraial, Barro Duro, Buriti dos Lopes, Capitão de Campos, Fronteiras, Ipiranga, Itainópolis, Joaquim Pires, Jurema, Paes Landim, Parnaíba e Paulistana, juntas vão receber R$ 26.426.035,79. Já Água Branca, Floriano, Picos, Piracuruca, Piripiri, São João do Piauí e Simplício Mendes, que antes receberiam R$ 5.090.465,63, tiveram o acréscimo de mais R$ 2 milhões. A proposta foi aprovada em consenso.
Com isso, o Estado teve que recuar em alguns projetos de melhorias orçados em pouco mais de R$ 3 milhões.
"Determinados municípios sabem quanto é necessário de recurso para a população, como por exemplo, com exames laboratoriais. Só que muitos não têm laboratório e mandam para outras cidades, consequentemente o recurso vai também. É o que nós chamamos de Pactuação Integrada. Com a finalização dessa PPI, municípios que tinham tetos altos, caíram, só que eles já tinham se programado em investimentos. Por conta disso, tinham que desmanchar o que construíram. Para evitar esse problema nós temos uma reserva técnica", explica Marilia Futino, diretora de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria da Sesapi.
"Hoje foi a discussão de como utilizar essa reserva com os municípios que perdem. Algumas cidades, como Água Branca, Floriano, Picos, Piracuruca, Piripiri, São João do Piauí e Simplício Mendes alegaram que apenas com R$ 5 milhões continuariam com as perdas, sendo preciso aumentar em mais R$ 2 milhões", acrescenta a diretora.
Segundo ela, a última revisão da PPI aconteceu em 2005. "Um tempo muito longo. Por isso que as reuniões são acalouradas", afirma Marília. A Comissão Intergestora Bipartite da Sesapi é formada por 16 membros, sendo oito dos municipios e o restante de técnicos da Secretaria da Saúde.
A capital também participa. A secretária Lilian Martins avaliou a reunião como positiva, embora tenha consciência de que há problemas de mais na saúde e dinheiro de menos.
"Prevaleceu o bom senso. A Secretaria está revendo uma situação que perdurava desde 2005. O acreditar nessa nova administração influenciou muito na aprovação. Já temos uma previsão de revisão daqui a seis meses", garantiu.
"Têm muitos municípios que estão ampliando seus leitos de UTI, colocando ressonâncias magnéticas, enfim, com ações de alta complexidade, daí a necessidade de revisão", acrescenta.
Para Lilian Martins, satisfeito ninguém fica porque precisaria de muito mais recursos. "Mas, dentro do que foi possível, nós vamos trabalhar. Vamos mostrar serviços atendendo mais e melhor a população", finalizou.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Cidade Verde
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