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| Kennedy Barros, presidente do TCE-PI |
Corrupção: O Tribunal de Contas do Estado do Piauí vai investigar rombo de sete bilhões da gestão do ex-governador Wellington Dias do Partido dos Trabalhadores. O presidente do TCE-PI, Kennedy Barros, disse que as irregularidades detectadas pelo órgão nas prestações de contas das licitações e contratos podem ser indícios muito claros de desvio de recursos.
O TCE inicia esta semana uma série de auditorias em contratos de R$ 6,997 bilhões celebrados entre o Governo do Estado e empresas privadas para execução de serviços e fornecimento de material diverso para a administração pública estadual. A finalidade é apurar indícios de irregularidades em 72 licitações realizadas entre janeiro e dezembro de 2009 pela Coordenadoria de Controle das Licitações do Estado (CCEL).
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| Parulo Ivan da Silva Barros, Secretário de Administração do Estado do Piauí |
A varredura do TCE vai ser feita atendendo a solicitação do secretário estadual de Administração, Paulo Ivan da Silva Santos. Na semana passada, ele foi pessoalmente ao presidente do Tribunal, conselheiro Kennedy Barros, entregar um ofício em que pede as investigações nas licitações e contratos.
O secretário solicitou as auditorias após receber o relatório da análise das prestações de contas da CCEL relativas ao exercício financeiro de 2009. A análise das contas revelou falhas e irregularidades relacionadas aos aspectos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, patrimonial e operacional.
As auditorias vão aprofundar a análise das prestações de contas, porque esse trabalho foi feito por amostragem. Agora, o secretário de Administração quer que o TCE analise com profundidade todas as licitações e contratos do ano de 2009. Para auxiliar o TCE, a Secretaria de Administração vai fornecer os extratos dos pagamentos realizados pelo Estado e outros documentos que o órgão precisar para apurar as supostas irregularidades.
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| Wellington Dias, ex-governador do Estado do Piauí |
Paulo Ivan disse na manhã de sexta-feira (18), que as licitações, de acordo com o relatório do TCE, apresentaram falhas formais e, alguns deles, falhas graves. Por falhas formais, entenda-se ausência de documentos e desorganização na seqüência de folhas dos contratos; por falhas graves, falta de comprovação de procedimentos e alteração de proposta de licitantes para favorecê-lo. O secretário não arrisca dizer que os vícios detectados pelo TCE possam ter levado a desvio de recursos públicos do Estado, mas dá uma pista. Quem vai responder isso é o TCE. Por isso solicitamos que sejam feitas as auditorias, explica ele.
O presidente do TCE, conselheiro Kennedy Barros, disse que as irregularidades detectadas pelo órgão nas prestações de contas das licitações e contratos podem ser indícios muito claros de desvio de recursos e de corrupção. Essa apuração mais aprofundada deverá apontar se houve mesmo fraudes, desvio de recursos e outras irregularidades, diz ele.
Edição: Jornal da Parnaíba
Com informações do Diário do Povo
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