segunda-feira, março 07, 2011

Obras inacabadas no litoral piauiense preocupa empresários

Porto de Luis Correia, uma obra sem fim
Obras paradas no litoral preocupam moradores e empresários do Piauí. O terminal turístico de Barra Grande no município de Cajueiro da Praia parou no meio do caminho, a estrada estrada do entorno do Coqueiro, urbanização da praia de Mangue Seco e Maramar, em Luis Correia nem começaram. Outras obras prometidas em Parnaíba, como a urbanização da Beira Rio e revitalização da Lagoa do Portinho também ainda não iniciaram.

O Carnaval poderia ser melhor para o turista se duas obras no litoral do Piauí estivessem concluídas. A construção das vias de contorno do povoado Coqueiro é uma delas. A placa mostra a parceria entre os governos Federal e do Estado para ligar a PI-315 ao complexo Barra Mares, mas o que se vê é mato.

Segundo moradores, o local onde deve ficar a estrada, que deveria ter sido asfaltada até o dia 30 de novembro de 2010, fica próximo a uma lagoa. Com as primeiras chuvas, a estrada alaga. A obra foi orçada em R$ 3.998.568. A placa informa que o convênio vale de 30 junho a 30 de dezembro de 2010. A PAC Engenharia é a empresa responsável.

Em Barra Grande, a estrada teve o asfalto retirado. Melhor a piçarra aos buracos. Para completar, o terminal turístico do povoado não foi concluído. A obra orçada em R$ 768.796 tem recursos do Ministério do Turismo em parceria com a Secretaria de Turismo do Piauí. O convênio iniciado em 17 de junho de 2010 acabou em 17 de fevereiro, de acordo com a placa no local. A empresa responsável é a Carvalho Engenharia Ltda. Segundo moradores, a obra parou há meses.

O empresário Oriosto Ibiapina teme que obras como essas dificultem o turismo em baixa temporada e a divulgação da região, para que visitantes voltem em outras épocas. "Durante o Carnaval, as pousadas estão todas lotadas. Mas isso não reflete a realidade durante o resto do ano. A falta de obras estruturantes preocupa. O lixo não é recolhido, nós só temos água porque compramos mineral nas pousadas, mas o resto da população fica sem", disse, explicando que a água na região é barrenta.

Com informações de Caroline Oliveira e Fábio Lima/Cidade Verde
Edição: Jornal da Parnaíba

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