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| Exporação sexual infantil (Foto: Imagemnews) |
O município de Parnaíba será um dos primeiros a receber o Projeto Flor de Cacto que irá combater a violência sexual em crianças e adolescentes. A idéia é que já em janeiro, essa capacitação seja iniciada já no começo do próximo ano e será desenvolvido através da metodologia PAIR. Floriano, Luis Correia, Marcolândia, Parnaíba, União e São João da Fronteira são os primeiros municípios a receber o programa.
O Piauí sempre figurou entre os primeiros de uma lista nada agradável: o da exploração sexual de crianças e adolescentes. De acordo com levantamentos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Estado ainda sofre como rota do tráfico e exploração. A realidade assusta, mas a resposta tem sido rápida. Ações de combate a esse tipo de prática se multiplicam no Piauí. O esforço tem gerado ações articuladas e integradas de vários órgãos de proteção. O mais recente foi lançado na última semana.
Com o objetivo de construir um diagnóstico rápido e participativo em cada município, visando à produção de informações sobre a violência sexual contra criança e adolescente, a Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) lançou o Projeto Flor de Cacto. Alcilene Ribeiro, gerente de proteção social especial de alta complexidade, explica que o projeto visa prestar assessoria técnica aos gestores e operadores da Rede de atendimento, qualificando profissionais e otimizando o atendimento.
O Projeto Flor de Cacto funciona na Unidade de Proteção Social Especial (UPSE) e tem como objetivo principal implantar o Programa de Ações Integradas e Referênciais (Pair) em seis municípios do Estado. "O que queremos é qualificar os profissionais e minimizar os números que ainda são preocupantes”, afirmou.
Floriano, Luis Correia, Marcolândia, Parnaíba, União e São João da Fronteira são os primeiros municípios a receber o programa. A idéia, segundo Alcilene Ribeiro, é que já em janeiro, essa capacitação seja iniciada. “O projeto Flor de Cacto será desenvolvido através da metodologia PAIR e já no começo do próximo ano queremos dar início as capacitações”, revelou.
A violência sexual em crianças e adolescentes constitui-se numa violação dos direitos humanos porque abusa ou explora o corpo da vítima, com ou sem uso da força física comprometendo o seu desenvolvimento. Nesses casos, as denúncias podem ser feitas tanto no Conselho Tutelar do próprio município, como em delegacias especializadas ou distritos, Polícia Rodoviária Federal, através do disque 193, Rede de Saúde e Secretaria Especial dos Direitos Humanos, através do Disque 100, o Disque Denúncia Nacional.
Edição: Jornal da Parnaíba
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