Avó materna, Rosemary Severiano Gomes |
O fato ocorreu na tarde desta última quinta-feira (22) no Bairro São Vicente de Paula em Parnaíba. A criança recebeu três tipos de vacinas e no dia seguinte foi encontrada morta.
Renara Mary Gomes Silva, nascida em 26 de junho de 2010, foi levada pela mãe, Renata Gomes Teixeira, de 15 anos de idade, ao Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro. No local foram aplicadas vacinas Anti-pólio, Tetravalente e Rotavírus
Segundo informações da mãe, a criança estava com a vacinação referente aos primeiros meses de vida atrasada, o que motivou a agente de saúde aplicar as três vacinas simultaneamente. “Foram duas vacinas em gota e a última foi uma injeção aplicada na perninha dela”, concluiu. Renata Gomes é mãe solteira e cuidava da criança com a ajuda da mãe. Ela disse ainda que o primeiro nome da Agente de Saúde que lhe atendeu e aplicou os medicamentos em sua filha é ”Inêz”.
Em casa, a mãe relata que a criança estava inquieta e que a perna onde foi aplicada a injeção apresentou vermelhidão. “Ela parecia estar sentindo dor porque a perna dela tremia. Eu não ia dar nenhum remédio sem saber o que ela estava sentindo e também por que eu não tinha condições de comprar no momento”, finalizou. Após amamentá-la e balançá-la em uma rede, a mãe enfim conseguiu fazer com o que a criança dormisse.
Na manhã desta sexta-feira (22) a avó materna, Rosemary Severiano Gomes, percebeu que havia algo de estranho com o bebê.“ Ela deu um leve gemido e percebi que não abria os olhos, me desesperei ao perceber que ela podia estar morrendo ou morta”, concluiu.
Segundo membros da família, Renara Mary era uma criança aparentemente saudável e que não havia contraído nenhuma doença em seus quase 4 meses de vida.
A família de origem humilde vive em uma pequena casa de barro, e contou com a ajuda de parentes e amigos que entraram em contato com a Secretaria de Saúde de Parnaíba, que por sua vez, providenciou que o corpo da criança fosse encaminhado para autopsia em Teresina. O laudo médico que deve apontar as causas da morte da recém-nascida será entregue em no máximo 30 dias, segundo o órgão de saúde da capital responsável pelo caso.
Neste sábado (23) a família da criança providenciou seu batismo e sepultamento no cemitério público do Bairro São Vicente de Paula, no final da tarde.
A família registrou um Boletim de Ocorrência no 2º Distrito.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Proparnaíba e Tonhão Vigia
Um comentário:
boa noite , eu sou técnica em enfermagem e li o caso desta criança, eu sou vacinadora em teresina,e pelo fato da criança ter 4 meses de vida , foi aplicada as vacinas certas, q seria a tetravalente, a rtv e a sabin, o q pode ter acontecido foi uma reação inesperada , ou seja a criança ser alergica a composição da vacina,o q pode ter ocasionado o óbito do bebê,apartir do momento em que a familia perceber q a criança está com reação , muito inquieta, choro inconsolável, deveria ter sido levada a urgencia de um hospital para ser tentado aplicar um antidoto para amenizar a reação do antígeno aplicado no bebê,uma coisa eu ñ posso deixar de comentar, agente de saúde ñ tem treinamento adequado para fazer vacinação e sim a equipe de enfermagem , atravéz de treinamento no conselho regional de enfermagem, agente de saúde ñ tem esta licença, por isso as equipes de psf é pra ser composta por todos os membros da equipe, e cada um com sua função,,,,e a família pode sim denunciar esta agente de saúde por está exercendo uma tarefa q ñ cabe a si.
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