domingo, agosto 01, 2010

III Parada da Diversidade de Parnaíba leva mais de 15 mil pessoas às ruas

A III Parada da Diversidade do Orgulho Gay de Parnaíba que contou com mais de 500 participantes levou cerca de 15 mil pessoas para as ruas.

O grupo Guará realizou hoje (31) a 3ª edição da Parada da Diversidade, que em 2010 trouxe como tema: “Faça do respeito à Diversidade sua marca registrada!” e como logomarca, o símbolo de marca registrada com as datas que fazem parte de eventos ocorridos no movimento homossexual como 28/06/1969, dada em que surgiu o movimento LGBT nos EUA; 23/10/2003, fundação do GUARÁ e 31/07/2010, data em que ocorreu a 3ª edição da Parada da diversidade.

A concentração da parada aconteceu a partir das 16h em frente a UFPI de Parnaíba e percorreu a Avenida São Sebastião, Rua Franklin Veras até a Praça de Eventos Mandu Ladino, onde contou com apresentação de Bandas, DJs e ainda 2 trios elétricos.

O evento que já está em sua terceira edição está sendo organizado pelo Grupo Guará (Grupo Unificado de Apoio a Diversidade Sexual de Parnaíba), que reúne pessoas de vários segmentos GLBT (Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais).

Tudo foi programado para comemorar a vitória sobre o preconceito o orgulho gay de Parnaíba concretizando a Terceira Parada Gay pela diversidade sexual.

A Parada Gay mostrou as conquistas da categoria através da manifestação.

A drag queen Shiba Blade avalia que a participação do público nos eventos anteriores como uma evolução muito grande para Parnaíba. “A gente vê que a população está ajudando a gente a quebrar um preconceito na cidade”.

Manifestações que visam minimizar o preconceito. “Nós estamos lutando pra defender nossos direitos”, enfatizou a Drag Nathellw. Como uma das principais atrações da Parada Gay os transformistas desfilaram para o público dançando.

O presidente do grupo Guará, Wellington Araújo, agradece a todos que participaram e ficou satisfeito com o público que a cada ano é maior. “Só nos resta ir para a parte prática que é realmente respeitar as pessoas pelas suas diferenças, pela sua sexualidade, pela sua raça”, comenta Wellington, empolgado com o evento.

A grande problemática enfrentada hoje são a insegurança e a incapacidade de reconhecer que a cor, preferência sexual, idade, não anula os predicados morais que as pessoas têm. Cada pessoa é única e diferente das outras. Enquadrar todos num padrão estabelecido é impor limite ao que o ser humano tem de melhor, sua inteligência, criatividade e caráter.

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Edição: Jornal da Parnaíba
Foto: Tiago Mendes

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