(Artigos como redes e acessórios em fibra de palha são destaque na feira de artesanato)
Uma das inovações do 10º Arraial de São João da Parnaíba é a feira de artesanato, com grande variedade de produtos e materiais produzidos na região. A Prefeitura de Parnaíba e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) disponibilizaram vinte estandes que recebem associações e artesãos independentes durante os nove dias de festa.
O mix de artesanato é variado e o visitante pode encontrar redes trançadas, produtos em fibra de palha como acessórios de uso pessoal para o dia-a-dia, peças talhadas, bordados à mão, confecções, artigos de decoração e outras peças com com exemplares já importados para diversos paises. Esta experiência já beneficia artesãos que recebem apoio de instituições que acreditam em sua produção e fomentam o desenvolvimento desta arte como o Sebrae e a Prefeitura de Parnaíba que apóiam a iniciativa, proporcionando a participação dos artesãos em feiras e outros eventos regionais onde ganham visibilidade para seu trabalho e podem gerar renda.
A feira de artesanato do 10º Arraial de São João da Parnaíba conta com a participação da Associação Maria dos Agaves, Associação de Moradores e Pescadores da Pedra do Sal, Estação da Moda, Redes Flor de Carnaúba, Comunidade Produtiva e Flor do Sol, além de stands em que a população pode ter acesso direto a secretarias municipais como turismo, cultura, saúde e comunicação social.
Fonte: Romualdo Neves/Secom Parnaíba
Um comentário:
Estatuto do Artesão. Aproveitamos a oportunidade para informar sobre o Projeto de Lei Nº 3.926 / 2004, mais conhecido como Estatuto do Artesão, de autoria do deputado Eduardo Valverde (PT/RO), está a seis anos tramitando na Câmara dos Deputados, em BRasília. O terceiro relator deputado Roberto Santiago (PV/SP), designado pela Comissão do Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTAS) da Câmara, recomenda a aprovação do Estatuto do Artesão, examinado e aprovado, anteriormente, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, da Indústria e Comércio da Câmara. Roberto Santiago afirma que a atividade artesanal, até o momento, “não recebeu o devido reconhecimento legal e tampouco o estímulo ou a valorização necessária”. Santiago informa, também, que durante os trabalhos de análise da matéria, foram feitos contatos com representantes dos artesãos, e que há anos reivindicam o reconhecimento legal da profissão, do artesanato e bens alimentares tradicionais como atividade econômica, e que é chegada a hora de legitimar a atividade dos artesãos. Assim recomendamos a todos os artesãos a leitura do Projeto de Lei Nº 3.926 / 2004, pois a matéria diz respeito a mais de 8.5 milhões de artesãos espalhados por todo território BRasileiro, responsáveis por movimentar cerca de R$ 30 bilhões por ano. BRartesanato - Ted Machado
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