A chegada da Suzano no Piauí não representa apenas boas notícias para os piauienses. Ela também mostra o quanto o atraso na construção do Porto de Luís Correia será prejudicial para a economia do Estado.Isto porque o próprio presidente da Suzano confirmou que, pelo menos nos anos iniciais de atuação da empresa, todo o escoamento da produção acontecerá através do Porto de Itaqui, em São Luís (MA), ou pelo Porto de Pecém, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
O Porto de Luís Correia não foi sequer cogitado pela direção da Suzano por dois motivos. Primeiro pela incerteza da obra, que só agora começa a andar - graças ao empurrão do PAC e, frisa-se, ainda em passos tímidos. Além da morosidade, existe um outro problema de natureza técnica que foi decisivo para a exclusão do porto piauiense. É que ele terá apenas 12 metros de profundidade, um a menos que o necessário para a circulação das embarcações utilizadas no transporte da produção da Suzano.
Sobre isto, o governador Wellington Dias prevê que, após a inauguração do porto, o Governo do Estado fará todas as adaptações necessárias para que Luís Correia também seja utilizado para o escoamento da Suzano.
Fonte: O Dia
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