
De acordo com a Lei Lei nº 5.783 que entrou em vigor em 29 de julho do ano passado, as empresas tiveram um ano para se adequarem a comercialização, ficando obrigadas a vender os botijões de 5 kg e de 8 kg em todos os 223 municípios do Piauí.
Apesar disso, em Parnaíba, em pesquisa realizada hoje (03) junto às empresas que distribuem o gás de cozinha, não foi encontrado os botijões de 5 kg e 8 kg na maioria das revendas locais, em alguns casos quando tinha o de 5 kg não tinha o de 8 kg e vice versa.
Entretanto o que se sabe é que se em algum município as distribuidoras não estiverem oferecendo esses novos botijões, o proprietário do estabelecimento estará sujeito a penas previstas no Código de Defesa do Consumidor, a serem aplicadas pelo órgão oficial de defesa do consumidor estadual.
Portanto o ministério público de Parnaíba precisa estar atento a esta questão. Para o autor da Lei, deputado estadual Antônio Félix (PPS), o Piauí é um dos pioneiros nesta alternativa de comercialização, que é bem aceita pela classe empresarial - teve um acréscimo nas vendas - como para a população, que teve a seu dispor novas alternativas de tamanhos e valores na aquisição do gás para uso doméstico. “Com esses novos tamanhos de botijões, facilita também o seu manuseio nas residências, que geralmente é feito por mulheres e idosos”, acrescentou Antônio Félix.
Outro ponto positivo da Lei é que famílias que ainda usam fontes de energia alternativa para o cozimento dos alimentos, como por exemplo, a madeira, poderão migrar para o gás de cozinha e proporcionar melhorias à saúde da família e emitir menos gases que provocam o efeito estufa.
Para adquirir o novo botijão, o consumidor não vai ter nenhum custo adicional, pois os botijões de 5 kg, 8kg e 13 kg podem ser trocados um pelo outro, pagando apenas o valor da carga de GLP.
Um comentário:
A população deve ser informada desta realidade, dizer que disponibilizar esses botijões é uma ação social, ou mesmo uma ação para beneficiar a população em especial de baixa renda é um abuso no contexto atual do setor do GLP. Com os preços liberados, as Companhias Distribuidoras buscam nesta forma alternativa o aumento de seus lucros, o GLP vem sofrendo um grande aumento já questionado pelo Ministério Publico em todo o Brasil. Com seu preço em alta as Companhias Distribuidoras colocam neste botijões uma elevada margem, é lucro em cima de lucro.
A população deve estar atenta neste caso no preço do quilo do gás, é só pegar o preço do gás e dividir pela quantidade de quilos, exemplo, temos um preço médio do P 8 Kg vendido a R$ 29,00, neste caso o quilo do gás sai a R$ 3,63, R$ 0,55 mais caro quando observamos o P-13 Kg vendido a R$ 40,00 como exemplo.
A ASMIRG-BR acredita que uma ação social, uma opção de compra que venha na forma de agregar valores a população deva ser visando uma melhor condição do poder de compra e não na forma do aumento da lucratividade de empresas lideres de mercado como já mostrado na mídia.
A opção de escolha deve ser sim ofertada a toda população brasileira, mas enquanto tivermos ações sem limites nos aumentos do gás, o consumidor ficará a disposição deste domínio do maior lucro, reduzindo ainda mais o poder aquisitivo de todo brasileiro.
Cordialmente,
Alexandre Borjaili
Presidente
ASMIRG-BR
www.asmirg.com.br
Postar um comentário