
Esta talvez seja a forma seletiva mais democrática, afinal depende somente do empenho de cada um.
De acordo com o diretor de recursos humanos da Central dos Concursos de São Paulo, José Luis Romero, a decisão de estudar para concurso público tem que ser algo bem pensado, pois é um projeto que se realiza de médio a longo prazo.
O “concurseiro” tem que ter em mente que é algo difícil e que ele vai precisar estudar até passar, já que depende somente dele, porque as vagas estão abertas para quem provar ter conhecimento suficiente.
“Para os cargos de nível médio com salários de cerca de R$ 2.500,00 as pessoas demoram de seis meses a um ano e meio para passar. Nos cargos de nível superior, com salários de 12 mil, por exemplo, os candidatos demoram de um ano e meio até três anos, em média.”
Para passar é necessário estudar, estudar e estudar, mas quem pensa que não é possível conciliar estudo e trabalho está muito enganado. “A maioria das pessoas que consegue as vagas tem um trabalho e família para cuidar. É importante aprender a dividir o tempo, traçar metas e nunca parar de estudar.”
Para não perder tempo estudando errado, uma boa opção é frequentar cursinhos preparatórios que normalmente tem professores que fizeram carreira no meio público e conhecem todos os macetes das provas. “Quem não tem condições de fazer um curso pode comprar apostilas que vem com muitas dicas e exercícios.”, explica Romero.
De acordo com o diretor, os concursos mais procurados são os que tem mais vagas disponíveis, mesmo que não tenha salários tão altos, como inspetor de escola estadual ou municipal, por exemplo. As áreas com mais inscritos são, nessa ordem: educação, segurança, fiscal e judiciária.
José Luis reforça que o importante é não desanimar. “É normal a pessoa não passar nos primeiros concursos que prestar, mas tem que continuar tentando até a sua hora chegar.”
Por Larissa Alvarez
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