
Em alguns cursos a alegação é que já estão na metade do curso e não podem realizar suas praticas por falta de laboratórios e materiais.
Os estudantes de Fisioterapia foi quem iniciou a manifestação que está recebendo o apoio dos cursos Biomedicina, Psicologia, Biologia e Matemática que também aderiram ao movimento.
Na segunda-feira (15) será a vez dos acadêmicos de Turismo realizar uma reunião com todos os blocos para decidirem se participam do movimento. Alguns já participavam de forma isolada. Os acadêmicos de turismo alegam a falta de um laboratório de gastronomia, marketing e outros para o bom andamento do curso.
Está previsto para segunda-feira à tarda a viagem de um grupo de representantes dos diversos cursos do CMRV para ir a Teresina solicitar uma audiência com o Reitor Luis Junior e expor as suas reinvindincações. Os estudantes contam com apoio da Prefeitura, Camara Municipal e outros órgãos do município.
De acordo com os estudantes, há muito tempo eles tentam estabelecer um diálogo com a Reitoria para que seja solucionado o problema da falta de laboratórios e de equipamentos, no entanto, nunca obtiveram resposta.
O presidente do centro acadêmico de Fisioterapia, Claudionor Junior, revela que a primeira turma já está na metade do curso, mas que a formação desses alunos está comprometida, já que as aulas práticas acontecem de forma precária. “Em toda entrevista do Reitor Luiz Junior ele faz propaganda dos milhões gastos na expansão da UFPI pelo interior do estado, o que ele não fala é que a maioria dos cursos novos não tem ainda condições de funcionar completamente”, conclui Claudionor.
Para o professor de Fisioterapia Fuad Hazime, a manifestação dos estudantes é legítima e atende aos anseios de toda a comunidade acadêmica, inclusive dos docentes, pois ele acredita que se não houver um avanço na implantação efetiva dos novos que poderá acontecer a saída de professores para outras instituições, devido à falta de estímulo e condições de trabalho.
“Não é admissível esse total desinteresse da Instituição com a formação de seus alunos, no curso de Fisioterapia, por exemplo, estamos tendo aulas práticas no chão, porque faltam até mesmo macas”, desabafa a estudante Polyanna Cavalcante, do curso de Fisioterapia.
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