
Em Limoeiro do Norte, no Vale do Jaguaribe cearense, ele participou do lançamento do Movimento de Revitalização da Bacia do Rio Jaguaribe e, em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza, reforçou a luta contra a pesca ilegal da lagosta.
Há pouco mais de um ano à frente do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc é um dos ministros mais polêmicos do governo Lula. A favor da legalização da maconha no Brasil, Minc já teve divergências com outros ministros, como o da Agricultura Reinhold Stephanes, o de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger e por último, o de Minas e Energia Edson Lobão.
A última polêmica envolvendo Minc foi com a bancada ruralista do Congresso. E as críticas aos grandes produtores rurais foram ratificadas, nesta quarta, durante visita ao município de Aquiraz, na região metropolitana. Em pauta, o ministro do Meio Ambiente participou de um ato contra a pesca predatória da lagosta.
Sentindo o calor da fornalha, o ministro Carlos Minc incinerou parte dos 600 quilômetros de redes caçoeiras apreendida pelo Ibama neste ano no Ceará. Objetos classificados por ele como o símbolo da pesca predatória no país. Durante o ato realizado em uma fábrica de cerâmica considerada modelo, em Aquiraz, o ministro enfatizou sua luta conta os grandes grileiros e latifundiários, que estão promovendo o desmatamento da Amazônia. Ao apontar as cláusulas da lei dos crimes ambientais, o ministro foi duro.
Durante a visita ao Ceará, Minc reforçou as críticas à base ruralista do Congresso Nacional. Tema que tem gerado polêmica entre ele e representantes da classe. A principal delas, a senadora do Democratas do Estado do Tocantins, Kátia Abreu.
Carlos Minc não falou só da Amazônia. Sobre o Nordeste, anunciou a liberação de R$ 450 milhões. Dinheiro de um fundo que vai ser criado para amenizar os prejuízos gerados com o aumento da temperatura da terra. Segundo o ministro, a tendência é que nos próximos anos a região perca 30% de sua riqueza por causa do aquecimento global.
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