Barragem Algodões: Governador suspende agenda em Brasília e segue para Cocal

Ordem do governador é retirar famílias das proximidades de Algodões I e das proximidades da calha do Rio Pirangi. Ponte sobre o rio será interditada por medida de segurança. Se a parede do açude romper totalmente todos que moram às margens do Pirangi e do Rio Parnaíba abaixo da desembocadura do rio, nas proximidades de Buriti dos Lopes serão atingidos.
A barragem que era de responsabilidade do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contas as Secas) passou a ser de competência da Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos do Piauí), que desde então deixou de fazer a manutenção. O governador Wellington Dias suspendeu a agenda de trabalho nesta quinta-feira, 14, em Brasília, e segue para a cidade de Cocal onde acompanha o trabalho de remoção das famílias das proximidades da Barragem Algodões I e das margens do rio Pirangi, num raio de 3 km das margens esquerda e direita do rio. Na zona urbana de Cocal, foram retiradas 80 famílias que residem nas áreas mais baixas.
A medida, segundo o governador, é preventiva e o Governo do Estado, através do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Emgerpi já vêm atuando a mais de uma semana na região na retirada das famílias. Ao todo, já são mais de 800 pessoas que estão em abrigos adaptados pela Prefeitura Municipal e a Defesa Civil está prestando apoio no atendimento às famílias.
Pela intensidade da chuva ocorrida na terça-feira houve o rompimento de uma lateral de Algodões I, mas as equipes estão trabalhando no local para agilizar a retirada das pessoas e evitar danos maiores.
Na viagem que fará a Cocal, o governador Wellington Dias será acompanhado de técnicos da Seinfra, Chesf, e pelo engenheiro Luiz Hernandes, consultor nacional de barragens. A meta do governo é fazer uma operação para evitar a maior vazão de água.