
Nos dois primeiros bimestres de 2009, o decréscimo de postos de trabalho no Piauí chegou a 850 (-0,43%). O resultado, em termos absolutos e relativos é o mais desfavorável para o período dentro da série histórica do Caged. De positivo, apenas o crescimento de 5,57% no nível de emprego nos últimos 12 meses, que aproveitou os bons resultados da economia em 2008 até o estabelecimento da crise financeira mundial do Brasil, a partir de setembro. Nesse período, o Piauí teve saldo positivo de 10.302 postos de trabalho.
A maior retração de emprego nas atividades econômicas mais importantes do Estado ocorreu na indústria de transformação, com 187 vagas a menos. O comércio e os serviços também demitiram mais, gerando saldo negativo de 174 e 64, respectivamente. A recuperação na extração mineral (+11), construção civil (+ 46), administração pública (+57), agropecuária (+ 52) e serviços de utilidade pública (+10) não foi suficiente para barrar a retração.
Das 13 cidades pesquisas pelo Caged no Piauí (todas com mais de 30 mil habitantes), oito apresentaram saldo negativo. Floriano é a que mais fechou postos de trabalho em fevereiro (120 admissões contra 290 desligamentos, com saldo de – 170). Também desempregaram mais: Altos (- 3), Barras (- 5), Oeiras (-5), União (-43), Picos (-77), Teresina (-86) e Parnaíba (-103). Tiveram saldo positivo: José de Freitas (+ 28), Piripiri (+22), Campo Maior (+18), Pedro II (+ 16) e Esperantina (+ 4).
Fonte: Acesse Piauí
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