quarta-feira, março 18, 2009

Aeroporto de Teresina é de alto risco para a aviação brasileira

Falar em aeroporto internacional no Piauí pode até dar Ibope para os gestores, mas é uma falácia.
Não tem um aeroporto no Piauí que possa assim ser considerado, nem mesmo o da capital, até porque ele só está autorizado para vôos domésticos. Ali falta o detector de metais (aquele que o passageiro passa por uma espécie de porta), equipamento onde possa ser visualizado o conteúdo da malas, ILS (Instrument Landing System), que permite o pouso de aeronaves através de instrumento. O Aeroporto de Teresina também não tem radar para controle de aeronaves que passam pelo Piauí, sendo considerado como ponto cego da aviação brasileira, todo o controle é feito via rádio, não há imagens. O sistema ali existente é somente usado em estados de países subdesenvolvidos.
Outra necessidade para o aeroporto de Teresina é dotar de posto de aduana e da Polícia Federal, para receber voos internacionais, além de um equipamento de visualização de bagagens para detectar contrabandos, armas e drogas.
Outro dia um passageiro entrou com uma faca de cozinha em um avião da TAM no Aeroporto de Teresina Petrônio Portella, o que provocou uma alerta nacional segurança de voo pela gravidade da situação. Por causa da entrada indevida de uma faca de cozinha em um avião, a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) editou resolução nacional proibindo a venda da revista "Caras", com facas, garfos e instrumentos de cozinheiros de brinde em espaço da sala de embarque. O leitor pode comprar a revista, mas recebe um vale para receber o brinde após o desembarque. O gerente de Segurança do Aeroporto de Teresina, Marcílio Mauro, afirmou que a faca foi encontrada por uma comissária da Tam quando o avião já estava em pleno vou. Isto aconteceu no voo 3883, de Fortaleza (CE), Teresina e Brasília.
O governador Wellington Dias (PT), já sentiu na pele o que a maioria dos passageiros sente quando desembarca em Teresina no Aeroporto Petrônio Portela: a falta de uma melhor estrutura no aeroporto. O avião que lhe trouxe de Brasília, onde foi participar da solenidade em comemoração a Batalha do Jenipapo, atrasou o pouso por conta da intensa neblina no local. O pouso estava marcado para as 7 horas, mas o avião só aterrissou às 8h, porque o aeroporto não dispõe de um equipamento chamado ILS (Instrument Landing System), que permite o pouso de aeronaves através de instrumentos. Por diversas vezes o governador tem chegado debaixo de chuva, além de ser uma aterrisagem de risco o governador tem que ser levado atá o saguão com um guarda chuvas, porque não tem túneis de embarque ou desembarque que se conecta à porta da aeronave e leva direto para salão de desembarque. Ainda tem a questão da localização, os urubus, etc.
Até os planos de voo para o interior, feitos inclusive pelo governador, a maioria são fraudados, pois a maior parte dos aeroportos existentes no interior do estado são irregulares, não reconhecidos pela Infraero.

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