A cidade de Parnaíba vai ganhar um curso de medicina a partir de 2010. A garantia foi do reitor da Universidade Federal do Piauí, professor doutor Luiz de Sousa Santos Júnior.Em sua última entrevista ele ratifica, "O Ministro da Educação já autorizou e agora estamos trabalhando no projeto do curso de Medicina para Parnaíba", anunciou Luiz Santos Júnior. Ele considerou decisivo o apoio político manifestado também pelo Governador Wellington Dias, pelo Ministro da Educação e pelo presidente Lula para que Parnaíba ganhe mais este curso.
Além da estrutura física do Campus Ministro Reis Velloso, que está sendo ampliado, o curso de medicina de Parnaíba vai também utilizar a parte física e os equipamentos do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, que já está passando por um processo de modernização. O reitor disse ter visitado o Hospital Dirceu Arcoverde e ficado impressionado com o modelo de gestão implantado. Ele considerou o estabelecimento apropriado para ser um hospital-escola, sem prejuízo para as ações normais que já são ali desempenhadas.
Neste sentido, o prefeito José Hamilton anunciou: "O Hospital Dirceu Arcoverde terá a sua estrutura ampliada".
O novo investimento justifica-se ainda pelo fato de ser Parnaíba uma cidade líder numa região com mais de 700 mil habitantes, incluindo municípios do próprio Piauí, Ceará e Maranhão. "O que existe agora é uma decisão política e até o final de 2009 nós vamos estar já bem encaminhados para iniciarmos este curso de medicina que vem resolver um grave problema que nós temos", disse o prefeito José Hamilton.
O prefeito relatou que o município, por exemplo, tem dificuldades na contratação de profissionais médicos de várias especialidades porque, segundo ele, o número deles é insuficiente para Parnaíba e para a região toda.
A implantação do curso de medicina e do hospital-escola coincide com o projeto do prefeito José Hamilton de instalação de outro hospital especializado em oncologia (câncer), fato considerado positivo e oportuno por Luiz Júnior, durante a visita oficial. O reitor fez questão de deixar bem claro que a implantação do curso de medicina é um "sonho acordado". Ou seja, não é uma fantasia, mas um projeto que tem sua execução garantida. "Eu não poderia jamais gerar uma expectativa em toda esta macro-região se eu não tivesse apoio político garantido colocá-lo em prática", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário