Piauiense é o chefe da quadrilha do assalto milionário a agência do Banco do Brasil de Quixadá

O ex-presidiário piauiense e fugitivo Rubens Ramalho de Araújo, o “Rubão”, fugitivo do Instituto Penal Paulo Sarasate, em Fortaleza (CE), está sendo procurado pela polícia como acusado de liderar a quadrilha que roubou a agência do Banco do Brasil, em Quixadá, naquele Estado, usando um túnel e levando aproximadamente R$ 2 milhões.
O roubo aconteceu no último final de semana e só foi descoberto na manhã de segunda-feira quando os funcionários chegaram para o trabalho e descobriram um buraco em uma das salas e um outro na sala que em que fica o cofre.
Rubens Ramalho foi preso a última fez por policiais lotados na Delegacia Geral de Polícia Civil e imediatamente transferido para a Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado – Cico, onde foi autuado em flagrante e descoberta a existência de 18 mandados de prisões contra a sua pessoa, um deles expedido pela justiça cearense como acusado de envolvimento na quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil, no Shopping Iguatemi. Por esse motivo, ele foi levado ara Fortaleza (CE) e colocado no setor de segurança máxima do Instituto Penal Paulo Sarasate, de onde o mesmo conseguiu fugir misteriosamente e nunca mais foi localizado.
A polícia tinha informações de que Rubens Ramalho estava na região e, por esse motivo, ele passou a ser considerado o principal suspeito e está sendo procurado, pois possui uma extensa ficha criminal e é apontado como um dos maiores assaltantes de bancos do país.
A Polícia Federal encaminhou para Brasília o material encontrado dentro do túnel que deu acesso aos ladrões à casa forte do BB de Quixadá.
A técnica foi a mesma adotada pelos ladrões que furtaram R$ 164,7 milhões do Banco Central (BC) de Fortaleza, em agosto de 2005. “Eles fizeram desgastes com pequenos furos e depois o chão da caixa-forte foi rompido com o uso de um macaco hidráulico”, disse o delegado.
Peritos da Polícia Federal (PF) ajudaram na perícia e recolheram vestígios deixados pelos ladrões. As amostras foram mandadas para Brasília, onde serão confrontadas com as digitais das 120 pessoas acusadas de envolvimento no caso BC.
Sousa Neto
Portal ai5 Piauí