
Por Zózimo Tavares
O empresário Antônio Machado (foto) recebe comunicado sobre demissões em massa nas empresas exportadoras de Parnaíba
Demissão em massa. Está havendo demissão em massa nas empresas exportadoras do Piauí sediadas em Parnaíba, por conta da crise econômica mundial.
O empresário Antônio Machado (foto) recebe comunicado sobre demissões em massa nas empresas exportadoras de Parnaíba
Demissão em massa. Está havendo demissão em massa nas empresas exportadoras do Piauí sediadas em Parnaíba, por conta da crise econômica mundial.
O comunicado foi feito ao presidente do Centro dos Exportadores do Piauí, Antônio Machado. O e-mail encaminhado ao empresário enfatiza que os números de demissões, até o início deste mês, “são assombrosos”.
Eis, conforme o levantamento, a situação do desemprego nas indústrias de Parnaíba voltadas para a exportação: Vegeflora – 48% de demissões; PVP – 70%; Nortcor – 25%, podendo chegar a 50%; Cera Pontes – 60%; Curtume Cobrasil – 20% e Q-Odor (recicláveis) – 100 por cento de demissões.
No e-mail encaminhado ao presidente do Centro dos Exportadores do Piauí, os industriais parnaibanos pedem uma manifestação da Associação Industrial do Piauí sobre a crise e fazem apelo ao Governo do Estado para que adote providências no sentido de socorrer as empresas que estão dispensando seus empregados e ameaçam fechar: “Considerando a difícil situação mundial e vendo o que os governos estão fazendo, no mundo todo, para salvar os empregos (liberação de recursos para montadoras, flexibilização das leis trabalhistas, etc.) achamos que o Estado do Piauí, ou melhor, cada Estado da federação poderia contribuir com algo”.
Segundo os empresários parnaibanos, “uma forma positiva de contribuir seria a de efetuar os pagamentos das empresas que solicitem, ou solicitarem, a restituição de crédito tributário (ICMS)”. Outra medida “que teria maior impacto ainda mas contas do Estado seria a flexibilização das transferências de ICMS entre empresas”.
De acordo ainda com o comunicado, “tanto uma quanto outra medida implicaria na injeção de recursos no mercado, propiciando um crescimento do consumo e, consequentemente, da arrecadação”. Mas o maior impacto seria, entretanto, a injeção de recursos nas empresas, sejam nas cedentes, sejam nas adquirentes destes créditos, segundo os empresários parnaibanos.
Por fim, eles garante que “tal medida se faz urgente, considerando a situação da grande maioria das empresas no Piauí, parando ou reduzindo suas atividades por faltas exclusiva de crédito”.
O presidente do Centro dos Exportadores do Piauí se comprometeu em encaminhar o manifesto dos empresários parnaibanos à Associação Industrial do Piauí e ao Governo do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário