A partir de amanhã (01.02) o novo salário mínimo será de R$ 465 e entra em vigor em todo o país. O salário teve um aumento de 12% e um ganho real (descontada a inflação) de 6,39% sobre o anterior, que era de R$ 415. 
O acréscimo no salário mínimo de R$ 50 vai impactar em R$ 8,5 bilhões nas contas do governo federal somente neste ano. 
O abono-salarial, no mesmo valor do salário mínimo, também sobe a partir de domingo, assim como o seguro-desemprego (o valor médio pago passa de R$ 564,40 para R$ 632,40). 
Somados, os aumentos irão injetar R$ 24,349 bilhões na economia a partir de março. 
O novo salário mínimo beneficiará 13,9 milhões de aposentados e pensionistas, entre outros atendidos pela Previdência (auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade). 
Para 8,2 milhões de pessoas cujo valor do benefício é superior a um salário mínimo, também haverá correção a partir de amanhã, mas o índice será menor, pois seguirá apenas a variação da inflação estimada em 6,22% e já garantidos no orçamento de 2009. A Constituição Federal de 1988 baniu do ordenamento jurídico e econômico brasileiro a indexação do salário mínimo, daí o governo federal se valer disso para dar um aumento menor àqueles que recebem acima do mínimo.
O aumento do mínimo também implica reajuste das contribuições previdenciárias recolhidas dos trabalhadores. A previsão é que a arrecadação da Previdência aumente R$ 856 milhões neste ano. O crescimento das despesas será de R$ 8,7 bilhões, gerando valor líquido de R$ 7,8 bilhões.
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