A
PF, através da Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba, tendo como delegado
Carlos Alberto Ferreira do Nascimento, está investigando o destino de um novo
barco encalhado no litoral. Na embarcação foram encontradas várias caixas com
cigarros possivelmente contrabandeados.
Investigação
Em
agosto deste ano, policiais da Companhia Independente de Policiamento Turístico
(CIPTur), em apoio à Capitania dos Portos do Piauí, encontraram uma embarcação
sem inscrição, encalhada e suspeita, na região conhecida como Barra do
Cajueiro, no litoral do Piauí. A Polícia Federal foi acionada e os agentes da
PF constataram uma grande quantidade de cigarros contrabandeados.
No
último dia 10 de novembro, outra embarcação com as mesmas características
encalhou no litoral, dessa vez em uma Área de Proteção Ambiental. A Marinha do
Brasil foi acionada por populares; as equipes retiraram o barco do local, pois
estava em uma APA; levaram para um lugar seguro para que não houvesse
derramamento de óleo.
Nesta
nova embarcação foram encontradas várias caixas com cigarros possivelmente
contrabandeados. Na sede da Polícia Federal em Parnaíba, já há mais de 2 mil
caixas do produto com irregularidades comprovadas pela PF, totalizando um
prejuízo de 14 milhões de reais.
“Os
barcos são históricos no contrabando nessa região, o cigarro tem um apelo maior
por conta da alta lucratividade, é um impacto positivo para a sociedade porquê
resgata investimentos através de arrecadação de impostos e evita, é claro, esse
mau à saúde… essa é uma rota preferencial, devido ao litoral “recortado”; a
proximidade com vias de escoamento e principalmente com grandes centros
consumidores, a exemplo das capitais do Nordeste”, afirma o delegado da Polícia
Federal em Parnaíba.
Vale
ressaltar a interação dos órgãos de segurança, a Marinha do Brasil, a Polícia
Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, com intuito de reprimir os
delitos que trazem malefícios à saúde pública.
A
Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania dos Portos do Piauí, abriu um
inquérito que deve ficar pronto no máximo em 60 dias para que a justiça possa
decidir também o destino dessa embarcação, a exemplo do que aconteceu com a
primeira. O material apreendido aguarda um prazo para que possa ser incinerado.
Fonte: G1/PI
| Edição: Jornal da Parnaíba
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