A Iluminação
A escuridão das noites incomodou o homem desde
o princípio, que tratou de resolver esse problema com a utilização do fogo.
Posteriormente o sistema de iluminação foi aperfeiçoado com o uso das tochas de
madeira umedecidas com a gordura animal. Depois usaram os lampiões a azeite, a
querosene ou a carbureto. O termo “fogo” foi largamente utilizado para designar
casa, residência ou habitação.
Matéria relacionada: 1ª Companhia Luz e Força do Piauí, fundada em Parnaíba.
Por volta de 1770, com a [invenção] do motor a combustão externa, mais conhecido como motor a vapor, pôde-se notar nova etapa na revolução do mundo. Através da força produzida pelo vapor surgiram carros, barcos, trens e os geradores de energia elétrica. Com isso, os postes que antes serviam de suporte para os bicos de candeeiros para iluminação das ruas e logradouros públicos, passaram a suportar os fios das linhas de transmissão de energia para as casas e vias públicas.
Por volta de 1770, com a [invenção] do motor a combustão externa, mais conhecido como motor a vapor, pôde-se notar nova etapa na revolução do mundo. Através da força produzida pelo vapor surgiram carros, barcos, trens e os geradores de energia elétrica. Com isso, os postes que antes serviam de suporte para os bicos de candeeiros para iluminação das ruas e logradouros públicos, passaram a suportar os fios das linhas de transmissão de energia para as casas e vias públicas.
A necessidade de
estender as atividades durante a noite, exigia a utilização da lua e da força,
como eram conhecidas essas formas de energia elétrica, no século passado. Os
geradores eram bem simples, a intensidade da luz oscilava bastante, os postes
eram de madeira e a iluminação começava logo depois do pôr do sol e era
desligada por volta da meia-noite.
Parnaíba, como
cidade progressista, logo teve instalada a sua usina de geração de força e luz,
em 1928, no prédio da avenida Álvaro Mendes, na administração de José Narciso
da Rocha Filho.
O progresso
ramificado em vários setores exigia a ampliação da capacidade de atendimento,
dado ao surgimento de eletrodomésticos, máquinas e equipamentos, além da
expansão urbana que estendia o atendimento e o consumo da eletricidade
produzida. Com isso, o atendimento aos consumidores ficou precário, levando os
mais abastados a adquirir grupos-geradores domiciliares. Depois do surgimento
dos motores movidos a combustão interna, notadamente os motores a óleo diesel
passaram a alimentar máquinas e equipamentos de uso empresarial.
Através do grande
esforço realizado no governo de Francisco das Chagas Rodrigues (1959-1962),
foram iniciadas no Piauí as obras para a construção da Barragem de Boa
Esperança, no Rio Parnaíba, pela COHEBE (Companhia Hidroelétrica da Barragem de
Boa Esperança), que utilizou recursos federais para regularizar a produção de
energia elétrica, com turbinas acionadas pela força da água, atendendo
principalmente os estados do Piauí e do Maranhão.
Todavia, antes de
chegar a Parnaíba a energia elétrica de Boa Esperança, a cidade já era
alimentada pela energia vinda da CHESF (Companhia Hidroelétrica do Rio são
Francisco), produzida na usina de Paulo Afonso e trazida através do estado do
Ceará, que adentrou o território piauiense pela cidade de Chaval, graças aos
esforços do engenheiro Alberto Tavares Silva (1955-1958), que na época era
prefeito da cidade de Parnaíba.
Fonte: RIBEIRO, A.
R. “Parnaíba - Presente do Passado”. Parnaíba: Ferraz, 2003. p. 95-96
Publicado em 2003
por Antônio Rodrigues Ribeiro no livro “Parnaíba - Presente do Passado”
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