O corpo de um bebê
recém-nascido estava sendo velado dentro de uma caixa de papelão na cidade de
Cocal, região norte do Piauí.
Na terça-feira (7),
por volta das 7h, a Polícia Civil interrompeu o velório realizado de forma
bastante inusitada no bairro Santa Terezinha. O corpo do bebê, cujo sexo não
foi informado, estava sendo velado dentro de uma caixa de papelão.
Os policiais
receberam a denúncia anônima que informava que um bebê estava sendo velado. Na
denúncia, ainda foi dito que o corpo seria enterrado no quintal de uma casa.
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Quando chegaram ao
local, a polícia encontrou uma caixa de papelão de uma marca de eletroeletrônicos
em cima de uma mesa de madeira. Ao lado da caixa, havia uma vela acesa e um
pote com água.
O recém-nascido estava sendo velado em uma caixa de papelão. |
A delegada Daniella
Dinali afirmou que a jovem escondeu a gravidez durante os nove meses e negava
que estava grávida sempre que era questionada pelos familiares.
Segundo a delegada,
a mãe do bebê será ouvida para saber exatamente o que aconteceu. O depoimento
ainda não foi prestado à polícia porque a jovem está internada no Hospital
Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba. Ela passará por uma cirurgia.
Para a delegada
Daniella, a criança deve ter nascido de parto normal. A confirmação virá após o
resultado oficial da perícia.
Segundo Daniella,
todos os exames já foram feitos e resta saber se houve um infanticídio ou se
não houve crime algum.
Investigação
De acordo com dados
preliminares, a mãe da criança e seus familiares afirmaram que o bebê nasceu
sem vida por volta das 5h. O bebê morto foi entregue a avó e um tio da jovem
que deu à luz a levou para o hospital.
Quando a polícia
chegou ao local foi informada de que o velório aconteceria às 8h. O corpo da criança
foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Parnaíba.
Toda morte deve ser
comunicada imediatamente às autoridades competentes para que sejam realizados
os trâmites legais necessários. No IML, por exemplo, os médicos definem a causa
da morte.
Neste caso, por
exemplo, será definido se o bebê morreu após o parto, de forma natural --o que
não configuraria crime-- ou se foi assassinado. Neste segundo caso, a polícia
autuaria os culpados. A mãe, inclusive, seria indiciada, já que mentira para a
própria família em relação à gravidez.
Edição: Jornal da Parnaíba
Edição: Jornal da Parnaíba
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