Somente as chuvas não serão suficientes para que a Lagoa do Portinho permaneça cheia inverno e verão, é necessário que preservemos a mata ciliar da lagoa e dos rios que lhe abastecem, bem como não barrar suas águas.
O Rio Marruás, do lado esquerdo e o Rio Portinho, do lado direito, formam a figura de um funil despejando suas águas na lagoa do do Portinho |
O Rio Portinho nasce em uma chapada fragmentada,
próximo a Serra de Santa Rosa no maciço Serra Grande. Além dos desagues de
chuvas ele é formado por três riachos na Data Espírito Santo de Baixo, que se
unem na localidade Marruás, próximo ao Km 66 da antiga linha férrea que ligava
Parnaíba a Bom Princípio. Ao longo do funil de encontro desses riachos, recebe
o nome de Rio Portinho, cuja denominação nos idos de 1800 era Rio do Funil.
Outros riachos temporários como o Cadoz, Braz e Capoeiras, lançam suas águas no
leito do Rio Portinho que tem 60 km de extensão até a sua foz no Rio Igaraçu, que
fica logo após as pontes que ligam o município de Parnaíba a Luiz Correia no
lugar denominado Bela Mina.
Ao longo do seu percurso, quando no período
invernoso, formam-se algumas lagoas, entre elas a mais conhecida é a Lagoa do
Portinho, onde em seu redor dunas mutantes dificultam a sua corrida de água
natural rumo ao mar. A sua baixa declividade - 2 cm por Km contribui para
interrupção da corrente de água em alguns locais entre Marruás (Bom Princípio)
e Olho D´água (Parnaíba).
Por Vicente de Paula Araújo Silva
"Potência" | Jornal da Parnaíba
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