sábado, março 25, 2017

O Rio Portinho: da nascente a foz

Somente as chuvas não serão suficientes para que a Lagoa do Portinho permaneça cheia inverno e verão,  é necessário que preservemos a mata ciliar da lagoa e dos rios que lhe abastecem, bem como não barrar suas águas.
O Rio Marruás, do lado esquerdo e o Rio Portinho, do lado direito, formam a figura de um funil despejando suas águas na lagoa do do Portinho
O Rio Portinho nasce em uma chapada fragmentada, próximo a Serra de Santa Rosa no maciço Serra Grande. Além dos desagues de chuvas ele é formado por três riachos na Data Espírito Santo de Baixo, que se unem na localidade Marruás, próximo ao Km 66 da antiga linha férrea que ligava Parnaíba a Bom Princípio. Ao longo do funil de encontro desses riachos, recebe o nome de Rio Portinho, cuja denominação nos idos de 1800 era Rio do Funil.
Outros riachos temporários como o Cadoz, Braz e Capoeiras, lançam suas águas no leito do Rio Portinho que tem 60 km de extensão até a sua foz no Rio Igaraçu, que fica logo após as pontes que ligam o município de Parnaíba a Luiz Correia no lugar denominado Bela Mina.
Ao longo do seu percurso, quando no período invernoso, formam-se algumas lagoas, entre elas a mais conhecida é a Lagoa do Portinho, onde em seu redor dunas mutantes dificultam a sua corrida de água natural rumo ao mar. A sua baixa declividade - 2 cm por Km contribui para interrupção da corrente de água em alguns locais entre Marruás (Bom Princípio) e Olho D´água (Parnaíba).
Por Vicente de Paula Araújo Silva "Potência" | Jornal da Parnaíba

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