O Piauí
registrou o primeiro caso suspeito de febre amarela, em Parnaíba. Segundo a Secretaria
de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), o paciente é uma criança de 9 anos que
veio da cidade de Manhuaçu (MG) para o litoral piauiense, quando o pai foi
transferido pelo trabalho. Em todo o Brasil, já foram confirmados 40 óbitos em
decorrência da doença.
O diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à
Saúde da Sesapi, Herlon Guimarães, informou que o paciente foi atendido
inicialmente em um hospital de Parnaíba com febre, dor no corpo e inchaço nos
membros. Em seguida, ela foi transferida para Teresina, onde permanece
internada.
Matéria relacionada: Área com suspeita de febre amarela passa por borrifação.
Ele destacou que o Piauí permanece sem casos
autóctones de febre amarela, pois a criança foi um paciente
"importado" de Minas Gerais. A cidade de origem da criança, no
sudeste do país, já teve quatro casos confirmados da doença e um óbito.
"Parnaíba ainda não está entre as áreas de
monitoramento, mesmo com esse caso suspeito, porque esse foi um paciente
importado", explicou.
Guimarães, contudo, disse que a Sesapi está fazendo
borrifações pela área da cidade onde a criança morava, em parceria com a
Secretaria Municipal de Saúde, levando agentes de endemias. As visitas a pontos
críticos e residências acontecem em um raio de até 900m de distância da
residência do paciente.
Ainda de acordo com o direto, os profissionais que
tiveram contato com a criança estão sendo orientados acerca dos procedimentos
adequados e de vacinação. A Saúde encaminhou mais 5 mil doses para Parnaíba,
cidade que já havia recebido 2,5 mil.
Brasil
O número de casos suspeitos de febre amarela no
Brasil subiu para 550, com 105 mortes suspeitas e 40 óbitos confirmados em 78
municípios. Minas Gerais lidera em casos suspeitos, seguida pelo Espírito
Santo, Bahia e São Paulo.
A doença
A febre amarela é transmitida por uma espécie de
mosquito comum na África e na América do Sul. É recomendado vacinar-se antes de
viajar para certas áreas.
Casos moderados provocam febre, dor de cabeça,
náusea e vômitos. Casos mais graves podem gerar problemas cardíacos, renais e
hepáticos fatais.
Não há tratamento específico para esta doença. Os
esforços se concentram no gerenciamento dos sintomas e na limitação das
complicações.
Jornal da Parnaíba com informações de Yala
Sena/Cidade Verde
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