segunda-feira, maio 27, 2013

Porto de Luís Correia é uma comédia de equívocos, diz Associação Industrial

Associação Industrial quer participar do debate para mudança do projeto.; Segundo Ezequias Costa. O projeto de cabotagem prejudicará a ZPE (Zona de Processamento de Esportação). 
Maresia já provocou a oxidação das estruturas de ferro 
utilizadas nas obras do porto (Foto: Kleber Nogueira)
O presidente da Associação Industrial do Piauí, Ezequias Costa, falou durante entrevista ao Bom Dia Piauí desta segunda-feira (27) sobre o início das obras da construção da Rodovia Transcerrados e paralisação das obras do Porto de Luís Correia. Para o presidente, a obra do porto é uma comédia de equívocos e tem sido tratada na base do palpite pelo governo do estado.

“Nós da associação industrial defendemos que o estado contrate engenheiros competentes para discutir a construção do Porto de Luís Correia. Queremos participar do debate e desejamos que as questões de engenharia não sejam esquecidas.Alguns questionamentos precisam de respostas como: qual é a vocação deste porto? Qual é a localização ideal?”, questionou Ezequias Costa.
O presidente afirma ainda que caso mude o projeto da obra, que segundo ele, foi idealizada para ser um porto internacional e agora será de cabotagem impossibilitará a Zona de Processamento e Exportação (ZPE).

Ainda na área de logística, o governador Wilson Martins anunciou nessa semana investimento de R$ 118 milhões na construção da primeira etapa da Transcerrados. A obra compreende 117 quilômetros de pavimentação da PI 397, na região Sul do Piauí. Segundo o governo, a rodovia tem objetivo de escoar os grãos produzidos no estado.

Ezequias Costa questiona os motivos pelos quais a obra não será realizada com recursos federais.

“Os recursos federais no Piauí são sempre aquém ao que são destinados para outros estados. A transcerrados é uma obra de importância nacional e deveria ser realizada pelo DNIT com recursos federais. Somos um estado pobre e ainda vamos retirar o pouco que temos com esta obra”, disse o presidente.
de contas; prestação de contas fora do prazo; irregularidades na prestação de contas e desvios e/ou apropriação de recursos públicos federais; saques indevidos  e violações aos princípios constitucionais.

Edição: Jornal da Parnaíba | Do G1 PI

Nenhum comentário: