O pequeno Ulisses Gabriel Silva, de 8 anos, que foi vítima de
envenenamento em Parnaíba, deixou a UTI do Hospital de Urgências de Teresina
nesta segunda-feira (09). A informação foi confirmada ao Portalodia.com pela
assessoria do HUT. Ulisses e o irmão, Miguel, 7 anos, deram entrada na unidade
de saúde da capital transferidos do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em
Parnaíba, no dia 24 de agosto.
Os dois foram envenenados após consumirem frutas oferecidas pela
vizinha de sua casa. A mulher, identificada pelas iniciais L.M.D.C.S foi
presa e responde por homicídio e tentativa de homicídio. O homicídio teve como
vítima que Miguel, que não resistiu e acabou morrendo no HUT cinco dias após
sua internação. O hospital detectou o óbito após abrir protocolo de morte
encefálica.
Por: Assis Fernandes/O Dia
Menino de 8 anos que foi envenenado em Parnaíba deixa a UTI
Ulisses Gabriel Silva, que recebeu alta da UTI hoje (09) foi
transferido para a Clínica Pediátrica no HUT. O hospital não deu detalhes de
seu quadro clínico. Ainda não há previsão de alta definitiva.
Entenda o caso
Os irmãos João Miguel Silva, 7 anos, e Ulisses Gabriel Silva, 8 anos,
foram socorridos em estado grave no Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba,
após comerem frutas oferecidas por sua vizinha. A principal hipótese levantada
na ocasião era a de que os meninos haviam sido envenenados, o que ficou
comprovado após a realização de exames clínicos.
Em razão da gravidade do caso, os dois acabaram sendo transferidos
para o HUT, em Teresina, onde foram internados na UTI. A transferência ocorreu
em 24 de agosto. Cinco dias depois, João Miguel teve morte encefálica
constatada pela equipe médica após abertura de protocolo. Ulisses permanecia
internado em observação na Unidade de Terapia Intensiva.
A mulher acusada do crime, identificada como L.M.D.C.S, foi presa em
flagrante e autuada pela morte de João Miguel e a tentativa de assassinato de
Ulisses. Testemunhas relataram à polícia que ela tinha um histórico de
conflitos com vizinhos e que não era raro animais aparecerem mortos no entorno
de sua casa, supostamente por envenenamento.
Por: Maria Clara Estrela