Presidente do Parnahyba alega extrema dificuldade
na busca por patrocinador; para temporada 2015. Acerto com prefeitura segue cada vez mais distante.
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| Batista Filho alega que contas podem fazê-lo renunciar a presidência do Parnahyba (Foto: Abdias Bideh) |
As contas não fecham, os números no vermelho
incomodam e as projeções não são nada animadoras. O presidente do Parnahyba,
Batista Filho, segue enrascado. Além de não ter garantias do patrocínio da
Prefeitura Municipal da cidade-sede do clube, seu principal credor, o dirigente
teme o pior: renunciar o cargo caso não adquira a formalização do patrocínio
para a disputa do Campeonato Piauiense 2015. O mandatário azulino revelou,
nesta quinta, que cogita abandonar o clube caso não consiga o apoio público.
- Se não tiver apoio da Prefeitura, não tem time.
Eu não consigo sozinho levar um time nas costas. Já fiz isso e me endividei.
Contraí empréstimo este ano para poder colocar o Parnahyba em campo no
Estadual. Ainda hoje pago essa dívida. Espero que a gente possa conversar com
os gestores da cidade para vermos uma saída – lamentou ao telefone.
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| Parnahyba estuda repatriar Idelvando, Fabinho e Alessandro em 2015 (Foto: Elmadã Gonçalves / Torcida Azulina) |
O prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, garantiu
que a antiga modalidade de patrocínio entre as entidades chegou ao fim. A
injeção de recursos públicos foi suspensa em 2013 após falhas, segundo a
Prefeitura, na prestação de contas das parcelas depositadas ao clube. O
mecanismo usado pelo gestor municipal para dar transparência ao incentivo
público será um edital de seleção voltado para iniciativas de esporte, cultura e
lazer, contemplando também clubes de futebol.
- Nós conseguimos aprovar na Câmara Municipal uma
lei que estabelece a obrigatoriedade de lançar editais públicos de incentivo ao
esporte. Será um processo seletivo. Entidades sem finalidade lucrativa como o
Parnahyba Sport Club se enquadram e podem apresentar projetos. Estes com
valores de até R$ 50 mil. Os projetos, com seu primor e viabilidade, vão ser
analisados pelo comitê de gestão da Prefeitura. Estamos caminhando no sentido
de obediência à lei - explica Florentino Neto.
As arrecadações seguem em ritmo lento. Mensalmente,
a diretoria azulina recebe pouco mais de R$ 15 mil, entre aluguel da sede e
patrocínios privados.
O time profissional foi desmontado depois de
terminar em terceiro lugar na disputa do Piauiense. Alguns jogadores ainda
residem em Parnaíba, mas sem previsão de contratação. O clube estuda disputar
um amistoso contra o Santa Quitéria, no fim de outubro, no Maranhão, mesclando
alguns remanescentes do bicampeonato de 2013 com jovens promessas da base.
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Por Renan Morais/G1-Teresina


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