Só essas concessões deverão engordar o caixa
federal em R$ 4,1 bilhões em taxas de outorga, numa estimativa preliminar.
|
Aeroporto de Parnaíba Prefeito Dr. João Silva Filho - Foto: Darklise Albuquerque/Jornal da Parnaíba |
Haverá um bloco no Nordeste, composto por Recife e
Petrolina (PE), Maceió (AL), João Pessoa e Campina Grande (PB), São Luís e
Imperatriz (MA), Teresina e Parnaíba (PI), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE)
e Paulo Afonso (BA). No Centro-Oeste, o aeroporto de Cuiabá será concedido com
as bases de Sinop, Alta Floresta, Barra do Garça e Rondonópolis, todos em Mato
Grosso.
"No final de agosto, o Ministério vai
encaminhar estudos técnicos para serem avaliados pelo Programa de Parcerias e
Investimentos (PPI), responsável pela política de concessões do governo
federal". A reunião também deverá formalizar a intenção de leiloar os
campos de petróleo da terceira rodada do pré-sal e a usina hidrelétrica de
Jaguara, em Minas.
|
Aeroporto de Parnaíba Prefeito Dr. João Silva Filho - Foto: Darklise Albuquerque/Jornal da Parnaíba |
O ministro dos Transportes, Maurício Quintella,
negou na última terça-feira (8) que o governo tenha planos de privatizar a Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), mas admitiu a
possibilidade de que seja aberta parte do capital da empresa.
O governo também encomendou uma avaliação sobre o
valor da participação de 49% da Infraero nos aeroportos de Guarulhos (SP),
Viracopos (SP), Brasília, Confins (MG) e Galeão (RJ). Aos senadores, o ministro
afirmou que o governo jamais anunciou a privatização total da Infraero e que,
pelo contrário, o plano é recuperá-la.
Após registar prejuízo de cerca de R$ 3 bilhões
entre 2013 e 2015, além de R$ 750 milhões, no ano passado a Infraero deve
lucrar neste ano R$ 400 milhões. A estatal se prepara para abrir uma
subsidiária, a Asas, em parceria com a alemã Fraport, para gerir aeroportos. O
terminal deverá ser incluído no próximo lote de licitação de aeroportos,
informou o secretário de Aviação Civil, Dario Lopes.
Esse formato é totalmente diferente do adotado pelo
governo nos leilões anteriores, que entregaram à iniciativa privada os mais
lucrativos aeroportos do país. Comunidade e Arte Cultura
Edição: José Wilson | Jornal da Parnaíba