Mãe
impede filho de 2 anos de entrar em casa e é presa suspeita de abandono de
incapaz.
A
mulher foi levada à Central de Flagrantes de Parnaíba e foi liberada após pagar
fiança. A criança voltou para a casa do pai, que disse que vai cuidar do
menino.
Uma
mulher foi presa em flagrante suspeita de abandonar o filho de dois anos e
impedir que ele entrasse em sua casa, nessa quinta-feira (16), em Parnaíba,
litoral do Piauí. A mulher foi presa e levada à Central de Flagrantes
de Parnaíba e foi liberada após pagar fiança. A criança voltou para a
casa do pai, que disse que vai cuidar do menino.
Segundo
o delegado Christian Mascarenhas, da Central de Flagrantes, a criança foi
encontrada pela Polícia Militar. O menino de 2 anos estava chorando na porta da
casa da mãe, que se recusava a abrir a porta para a criança. Então, os
policiais levaram a mãe e o menino para a Central de Flagrantes.
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Investigação
Segundo
a Polícia Civil, a mulher cuida de três filhos maiores, frutos de um
relacionamento anterior. Já o menino de 2 anos, que nasceu de um relacionamento
recente, vive com o pai em uma casa que fica próxima da casa da mãe.
Durante
a manhã dessa quinta-feira (16), o menino havia sido deixado com um tio na casa
do pai, mas acabou saindo caminhando com os irmãos para a casa da mãe. Como o
pai mora perto, ele saiu caminhando, acompanhando os irmãos maiores, contou o
delegado.
Ao
chegar à casa, a mãe se recusou a abrir a porta para o menino. Diante da
situação, vizinhos acionaram a Polícia Militar. O caso foi registrado e enviado
para a Delegacia Especializada da Mulher (Deam), que deve investigar se a mãe
cometeu o crime de abandono de incapaz.
Conselho
Tutelar
De
acordo com o Conselho Tutelar de Parnaíba, a mãe e o pai da criança haviam
entrado num acordo na quarta-feira (15), dia anterior à prisão. A mãe teria
manifestado que não queria ficar com a criança e o pai disse que queria cuidar
do filho. Assim, o menino foi levado para a casa do pai.
Entretanto,
durante a manhã de quinta-feira (16), quando o pai havia saído para trabalhar
em uma frutaria, os irmãos foram até a casa e o menino os acompanhou de volta
para a casa da mãe.
Depois
que a mãe e a criança foram levados para a delegacia, e o procedimento policial
foi instaurado, os conselheiros tutelares levaram o menino de volta para o pai.
O Conselho irá realizar um procedimento que oficialize a decisão do pai de
ficar com o filho.
Ele
está manifestando que quer ficar com o filho. Vamos fazer disso um documento.
Como a criança é registrada no nome dele, ele já pode ficar com o filho. Mas
como o Conselho vai acompanhar, vamos aplicar uma medida, um documento que ele
assina se comprometendo com a criança, explicou o conselheiro Regisvaldo
Queiroz
Fonte:
Terra MT Digital
Edição:
Jornal da Parnaíba
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