Os profissionais que ficarem
desempregados até o dia 3 de julho têm direito de receber o auxílio emergencial
de R$ 600, segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Para isso, o profissional terá
que fazer o pedido do benefício pelo aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial ou
pelo site auxilio.caixa.gov.br até a data-limite. Se pedir em 4 de julho, por
exemplo, não conseguirá ter a a ajuda federal.
Além, disso, será preciso atender
às regras do programa, como ser maior de 18 anos, ter renda familiar de até
três salários mínimos ou de meio salário mínimo por pessoa da
família e não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis de mais de R$
28.559,70.
"Lembrando que, até o dia 3
de julho, a população pode realizar o cadastramento. Algumas pessoas estavam
empregadas e não teriam o direito e podem, ao longo do tempo, passar a ter o
direito", afirmou Guimarães, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
Outra condição que o beneficiário
deverá cumprir é de não estar recebendo o seguro-desemprego. Neste caso, o
trabalhador deve ter sido dispensado sem justa causa e, por já ter feito jus ao
benefício em outros momentos e não se encaixar nas regras, não terá direito de
recebê-lo agora. Com isso, poderá solicitar o auxílio emergencial.
O auxílio é um benefício criado
pelo Congresso para garantir renda a informais e famílias de baixa renda na
pandemia do novo coronavírus. Ao todo, são pagas três parcelas de R$ 600 a quem
atinge todas as regras para ter a grana. Mães chefes de família recebem cota
dupla, de R$ 1.200.
CERCA DE 11 MILHÕES AINDA ESPERAM
RESPOSTA
O valor é liberado após o
profissional se inscrever pelo aplicativo ou pelo site da Caixa e ter seus
dados analisados pela Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal).
Hoje, segundo o presidente da Caixa, a Dataprev tem 11 milhões de cidadãos com
o cadastro em análise, aguardando uma resposta.
"Nós temos ao redor de 11
milhões de contas que estão em análise. Ao redor de 5,7 milhões em primeira
análise e ao redor de 5,3 milhões em segunda, ou seja, 5,7 milhões pediram pela
primeira vez e ainda não tiveram uma resposta", disse Guimarães.
O pagamento dos valores é feito
após a Caixa receber o aval da Dataprev e do Ministério da Cidadania, e ter os
dados do beneficiário. O valor é pago conforme um calendário de liberação do
banco estatal. Antes da data exata, não é possível sacar o dinheiro.
Ao receber a resposta, se ela for
negativa, o trabalhador tem dois caminhos: fazer nova solicitação ou contestar
a justificativa para o governo negar o dinheiro.
Fonte: Folha Press – Edição:
Jornal da Parnaíba
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