“A
sociedade passa por um momento gravíssimo, e que são necessárias medidas
preventivas, como forma de minimizar os impactos que podem ser causados”, explicou
o promotor de Justiça na portaria.
O
promotor Cristiano Farias Peixoto, do Ministério Público do Estado, instaurou
inquérito civil, no dia 26 de março, com o objetivo de apurar as práticas
adotadas pelos estabelecimentos como forma de prevenção ao novo coronavírus,
bem como recomendar medidas preventivas à sua propagação nos municípios de
Parnaíba e Ilha Grande.
Cristiano
Peixoto explicou a necessidade de instaurar o inquérito para coibir a elevação
injustificada dos preços de produtos voltados à prevenção, à proteção e ao
combate contra o coronavírus, já que configura prática abusiva e crime contra o
consumidor e a economia popular.
Ministério
Público do Piauí | Foto: Brunno Suênio/GP1
Ele
explicou que também é necessário que sejam tomadas medidas diante das
"fartas evidências científicas, mesmo após a morte da pessoa contaminada
pelo vírus transmissor do covid-19, o seu cadáver e os tecidos e fluídos
retirados têm potencial para continuar transmitindo a doença àqueles que
manuseiam ou se aproximam do corpo".
Cristiano
destacou que os estabelecimentos precisam tomar providências para diminuir a
disseminação do vírus. “A sociedade passa por um momento gravíssimo, e que são
necessárias medidas preventivas, como forma de minimizar os impactos que podem
ser causados”, explicou o promotor de Justiça na portaria.
O
Piauí possui 16 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 14 em Teresina, 1
em Parnaíba e 1 em São José do Divino. Segundo a Sesapi 213 casos continuam
suspeitos e 317 já foram descartados. O Piauí já registra três mortes: a de um
casal de idosos e a do prefeito de São José do Divino, Antônio Felícia.
Por:
Bárbara Rodrigues/GP1 | Edição: Jornal da Parnaíba
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