Profissionais de enfermagem exigem o cumprimento do acordo firmado no em 2016 de reajustar o salário em 37% e cumprir o plano de carreira e salário.
Iniciada na última terça-feira (2), a greve dos profissionais de enfermagem do Piauí que atuam na rede estadual entra para o quinto dia. O movimento acontece em todos os hospitais do estado por tempo indeterminado e, segundo o sindicato que representa a categoria, conta com a adesão de 70% dos trabalhadores.
No início da noite desta sexta-feira (05), os profissionais de enfermagem fizeram uma manifestação em frente ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda). Os profissionais realizaram um ato com o intuito de expor à sociedade parnaibana as razões que motivaram a greve, bem como exigir uma resposta do governo às reivindicações da categoria.
A principal reivindicação da categoria refere-se ao descumprimento de um acordo feito pelo estado, intermediado pelo Tribunal de Justiça em 2016, onde o estado se comprometeu a fazer o enquadramento da enfermagem e a dar um reajuste de 37%, correspondente às perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Além disso, o governo prometeu cumprir o plano de carreira e salário, mas segundo a presidente do Senatepi, Cleane Soares, nada disso foi cumprido.
O sindicato afirma que, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas, a greve será mantida por tempo indeterminado.
Por conta do movimento paredista, os atendimentos ambulatoriais na rede hospitalar do estado estão 100% paralisados, os atendimentos de urgência e emergência só funcionarão com 30% do efetivo, e apenas 70% do efetivo que atua nos atendimentos de UTI (salas vermelhas) será mantido. Nos demais casos, 50% da categoria irá cruzar os braços.
Em Parnaíba, por conta da paralelização os atendimentos ambulatoriais estão sendo encaminhados para o Pronto Socorro Municipal.
Por: José Wilson | Jornal da Parnaíba
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