O Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí, localizado em Parnaíba,
completou ano passado trinta anos de início de suas obras. Durante esse
período, muitos ministros de Estado estiveram visitando suas instalações:
Moreira Franco (piauiense radicado no Rio de Janeiro), Antônio de Pádua
(piauiense), Gedel Vieira Lima, Fernando Bezerra Coelho (pernambucano), Pedro
Brito (parnaibano), Ciro Gomes (cearense), foram os mais recentes. Além desses,
dois ex-vice-presidentes da República alçados a titularidade por circunstâncias
diferentes: José Sarney e Michel.
A
vinda de um ministro de Estado, especialmente em início de governo, pode sim
gerar bons frutos se soubermos aproveitar o durante e o depois. Hoje
receberemos a visita da Ministra da Agricultura, Agrônoma Tereza Cristina e é
mais uma oportunidade para apresentarmos e encaminharmos reivindicações,
propostas e articulações. Embora ela não seja a titular da pasta correlata
(Ministério do Desenvolvimento Regional), sua trajetória de técnica, política e
liderança do setor, legitima sua ação.
A existência de uma obra pública de médio porte em andamento por mais de trinta anos é uma insensatez vergonhosa sobre qualquer aspecto que se analise. Gera um enorme desperdício de recursos públicos, atraso no desenvolvimento econômico, fragmentação de atividades produtivas em formação, desconfiança da sociedade, afugenta investimentos e sobrecarrega e onera quem empreende e resiste a essas condições. Tabuleiros Litorâneos, hoje já é uma realidade, com a geração de cerca de mil postos de trabalho diretos diários e mais de mil e quinhentos indiretos. Além dos empregos, a produção injeta na economia local muito dinheiro novo que aquece a economia. Os destaques em termos de produção são a acerola orgânica (ainda processada e exportada via Ceará), banana, melancia, gado de leite, gado de corte, caju, manga, goiaba, feijão, milho, mandioca, além de três pequenas agroindústrias: uma de polpa, uma de macaxeira e uma de cajuína.
A existência de uma obra pública de médio porte em andamento por mais de trinta anos é uma insensatez vergonhosa sobre qualquer aspecto que se analise. Gera um enorme desperdício de recursos públicos, atraso no desenvolvimento econômico, fragmentação de atividades produtivas em formação, desconfiança da sociedade, afugenta investimentos e sobrecarrega e onera quem empreende e resiste a essas condições. Tabuleiros Litorâneos, hoje já é uma realidade, com a geração de cerca de mil postos de trabalho diretos diários e mais de mil e quinhentos indiretos. Além dos empregos, a produção injeta na economia local muito dinheiro novo que aquece a economia. Os destaques em termos de produção são a acerola orgânica (ainda processada e exportada via Ceará), banana, melancia, gado de leite, gado de corte, caju, manga, goiaba, feijão, milho, mandioca, além de três pequenas agroindústrias: uma de polpa, uma de macaxeira e uma de cajuína.
Tabuleiros Litorâneos, no seu conjunto, é o maior consumidor de energia
elétrica do norte do Piauí, com até 250 mil reais pagos mensalmente. É
disparado o maior gerador de postos de trabalho. É a maior área de acerola
orgânica do Brasil. É a produção de leite a pasto mais eficiente do Nordeste.
Os ganhos indiretos com os mais de 30 milhões gerados com os cultivos, é prova
inconteste não só da importância, mas da viabilidade dos Tabuleiros Litorâneos.
Sua conclusão é imperiosa e caso não haja recursos assegurados para sua
conclusão dentro de dois anos, não há outra saída senão uma Parceria Público
Privada para conclusão e gestão dos cerca 8 mil hectares irrigáveis. Cada ano
sem que a obra seja concluída são, ao menos, 1.000 (mil) empregos (entre
diretos e indiretos) que deixam de ser gerados na região norte do Piauí.
A chama que reacende após cada visita de cada ministro pode de uma vez por
todas consolidar o mais importante empreendimento do norte do Estado do Piauí.
Josenilto
Lacerda Vasconcelos - Irrigante, Agrônomo, Esp. em Agribusiness.
Edição:
Jornal da Parnaíba
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