O secretário explicou que
está sendo realizado um trabalho para conseguir pagar a folha de pagamento, que
está sendo colocada como prioridade pelo governo.
Secretário de administração
Ricardo Pontes | Foto: Lucas Dias/GP1
O secretário estadual de
Administração e Previdência, Ricardo Pontes, afirmou nesta quinta-feira (6) que
o Governo do Piauí ainda não possui recursos para o pagamento do 13º dos
servidores públicos estaduais. Segundo o secretário, o governo tem buscado
alternativas para conseguir os recursos.
O secretário explicou que
está sendo realizado um trabalho para conseguir pagar a folha de pagamento, que
está sendo colocada como prioridade pelo governo. “Estamos torcendo,
trabalhando bastante para que tudo dê certo, fizemos um esforço concentrado
para aprovar o Refis. E agora se inicia a expectativa de ter essa arrecadação e
buscando outras alternativas para pagar o 13º. Estamos finalizando a folha até
o dia 14, vamos iniciar o 13º pelo dia 18 e ainda tem a folha de dezembro que
iniciamos no fim desse ano. A nossa prioridade número 1 é a folha e estamos
juntando os recursos para isso”, explicou em entrevista ao Notícia da Manhã, da
TV Cidade Verde.
Ricardo Pontes afirmou que o
governador Wellington Dias (PT) tem buscado recursos para o pagamento dos
servidores. “O governador está sempre indo para Brasília, buscando os recursos
que temos direito com a federalização da Cepisa, vendo com o Supremo Tribunal
Federal a ação que o Estado entrou para reaver recursos do Fundo de
Participação que foram diminuídos pelo governo federal. Também estamos com
expectativa de reaver esse recurso neste ano. Todas as alternativas estamos
trabalhando, é um trabalho incansável para poder pagar a folha e os
compromissos com os nossos fornecedores”, afirmou.
Questionado sobre o fato do
Estado do Piauí estar nessa condição, mesmo sendo considerado como um dos
estados com a melhor situação financeira do país, conseguindo uma nota B do
Tesouro Nacional, o secretário explicou que a arrecadação do Piauí tem
diminuído. “São vários fatores, primeiro é que esse déficit vem se acumulando,
a nossa arrecadação é 50% própria e 50% do fundo de participação que tem caído
no país inteiro e ainda descobrimos que estavam passando a menos, além disso
tem o déficit previdenciário. Para que a população possa entender, o servidor
paga entorno de 14% da contribuição para o fundo de participação, e o estado
paga o dobro, 28%, além disso entramos com mais R$ 73 milhões para cobrir o
déficit, e esse valor poderia ser usado de outra maneira, então são fatores que
contribuem para essa nossa situação, mas ainda estamos melhores que a maioria
dos estados”, pontuou Ricardo Pontes.
Por Bárbara Rodrigues/GP1 | Edição:
Klise Albuquerque/Jornal da Parnaíba
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