segunda-feira, outubro 29, 2018

Pescador desaparece ao tentar tirar motor de lancha do fundo do Rio Parnaíba

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha fazem buscas no fundo do rio. Pescador desaparecido teria ingerido bebida alcóolica momentos antes de mergulhar.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros fazem buscas no fundo do rio Parnaíba para encontrar pescador desaparecido — Foto: Kairo Amaral/TV Clube
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil vasculharam o fundo do Rio Parnaíba na tarde deste domingo (28) em busca do pescador Antônio Raimundo Pereira de Sousa. Ele desapareceu após mergulhar para trazer à superfície um motor de lancha que havia caído no fundo do rio.

Segundo informações da Capitania dos Portos do Piauí, duas canoas se envolveram em um acidente na manhã de sexta-feira (26). Na colisão, o motor de uma das canoas se desprendeu e sumiu nas águas do Rio Parnaíba, próximo ao Porto dos Tatus.

Na tarde de domingo (28), os pescadores Antônio Raimundo Pereira e o irmão Antônio Francisco mergulharam para tentar resgatar o motor do fundo do rio. Os dois logo conseguiram encontrar o equipamento, mas Antônio Raimundo não conseguiu voltar à superfície.
Pescador desaparece no Rio Parnaíba ao tentar recuperar um motor que havia afundado — Foto: Kairo Amaral/TV Clube
“Ele é bom de fôlego também, como eu. Nós amarramos [o motor], botamos no ombro. Quando subi, não vi mais ele”, disse Antônio Francisco, irmão do desaparecido. Segundo ele, os dois haviam ingerido bebida alcóolica antes do mergulho. O pescador está desaparecido desde então.

Segundo major Rivelino de Moura, comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, mergulhadores estão fazendo uma varredura no fundo do rio para encontrar o corpo do pescador. De acordo com o major, a forte correnteza causada pela mudança da maré dificulta os trabalhos de busca.

Para o major Rivelino, o acidente foi o resultado da imprudência por parte dos pescadores. “Possivelmente são pescadores que estão acostumados a fazer isso, mas misturaram com a bebida alcóolica, o que não se pode fazer”, disse.

Por Kairo Amaral e Andrê Nascimento, G1 PI | Edição: Jornal da Parnaíba

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