O candidato a governador usou as redes sociais para falar sobre a
Operação deflagrada nesta quarta-feira pelo Ministério Público.
Na tarde desta quarta-feira, 12, o candidato a governador Valer Alencar
(PSC) publicou um vídeo em sua rede social comentando sobre a Operação Itaorna,
deflagrada pelo Ministério Público Estadual. Nela, quatro secretarias do
governo, duas coordenadorias e uma construtora estão sendo investigadas, sendo
suspeitas de desviarem cerca de R$3 milhões fraudando licitações de obras
públicas.
No vídeo postado pelo candidato, ele relembra a ação que ingressou na
justiça em março deste ano, quando pediu o bloqueio de uma das parcelas de
R$300 milhões da Caixa Federal para o governo do Estado, afirmando que casos
como os investigados hoje mostram a “realidade de lama” do atual governo.
“Meus amigos, estou vindo aqui para lembrar a vocês daquela ação que ingressei
na justiça federal para proteger o recurso público, aqueles empréstimos do
FINISA que não apresentaram prestação de contas como gastaram R$300 milhões na
primeira parcela. Hoje, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de
Contas deflagraram a ‘Operação Itaorna’, que se constatou desvio por quatro
secretarias. O uso do dinheiro público para licitações fraudadas, onde,
inclusive, têm licitações pagas por duas vezes, uma pelo Estado e outro pelo
Município, algumas delas com um dos sócios morto assinando aditivo. Essa é a
realidade da lama desse atual governo, com recursos públicos desviados.
Precisamos estabelecer moralidade e transparência para continuar com um Piauí
sem tanta dívida e protegendo o recurso público”, declarou.
Foram alvo das investigações as secretarias de Turismo e
Desenvolvimento Rural, do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI), as
coordenadorias de Desenvolvimento Social e Lazer e a de Combate à Pobreza, além
de uma construtora. Oito mandados de prisão foram cumpridos, além da apreensão
de diversos eletroeletrônicos e documentos. Valter considera que o grande
número de secretarias e coordenadorias facilita a corrupção, por isso, pretende
diminuir a quantidade de secretarias e coordenadorias, enxugando a máquina
pública e tornando-a mais transparente. “Com essa reforma administrativa,
teríamos um maior controle dos gastos públicos, maior rigor na fiscalização e
eficácia a prestação dos serviços, usando com respeito o dinheiro público”,
ressalta o candidato.
Fonte: Égide Comunicação Corporativa e Marketing Digital | Edição: Jornal da Parnaíba
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