sexta-feira, julho 27, 2018

Decorrido um ano e Agespisa continua sem cumprir compromisso assumido em audiência pública

A reposição asfáltica nunca foi realizada causando transtornos à população e ao trânsito de Parnaíba

Esta semana uma equipe da Aserpa, Agência de Regulação de Serviços Públicos, órgão da Prefeitura de Parnaíba, percorreu várias ruas da cidade para constatar “in loco” o pouco caso que a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) continua fazendo do compromisso assumido, em 12 julho do ano passado (há um ano), durante audiência pública realizada com representantes da empresa, do Ministério Público e da Prefeitura, onde foi garantido que seria feito o trabalho de reposição asfáltica em locais onde a empresa realizou serviços de esgotamento sanitário e “rasgou” ruas, deixou-as danificadas, sem o asfalto que existia, causando transtornos à população e ao trânsito.
Audiência Pública realizada em 12 de julho de 2017
De acordo com o presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres Furtado, a Agespisa, através de seu gerente, Cirilo Vieira, admite que a empresa esteja causando transtornos aos clientes e usuários, mas não resolve os problemas. “Já oficiamos em outra ocasião o Ministério público, para que a Agespisa informe, por exemplo: Por quais motivos não foram realizadas as reposições da massa asfáltica, nas obras realizadas pela empresa, apontadas na Audiência Pública; b) Quando irá realizar a licitação para contratação de empresa, para realizar a manutenção dos PVs, conforme assegurado, dentre outras coisas, mas nada foi resolvido”, lembra Lysandro.
Presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres Furtado
Enquanto isso há informações que Parnaíba está dentre os primeiros municípios, se não o primeiro, onde há maior arrecadação da Agespisa, mas a contrapartida é praticamente inexistente. Há claros sinais de que a empresa está totalmente sucateada, sem nenhuma condição de continuar prestando serviços de qualidade à população. “O município tem oficiado à empresa de todos os problemas existentes, mas não há solução. Dizem que a empresa não tem equipamento técnico necessário”, informa Lisandro.
A populaça é a mais prejudicada. A obra foi inaugurada em 2013 sem que fosse feito o recapeamento asfáltico das vias danificadas.
Sem solucionar os compromissos assumidos há um ano, inclusive perante o Ministério Público, a equipe da Aserpa pode constatar que os problemas continuam sendo gerados pela Agespisa, que prossegue com a abertura de novas ligações sem repor o asfalto que destrói.

Fonte: Ascom

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