A reposição asfáltica nunca foi realizada causando transtornos à população e ao trânsito de Parnaíba |
Esta semana uma equipe da Aserpa, Agência de Regulação de Serviços
Públicos, órgão da Prefeitura de Parnaíba, percorreu várias ruas da cidade para
constatar “in loco” o pouco caso que a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A)
continua fazendo do compromisso assumido, em 12 julho do ano passado (há um
ano), durante audiência pública realizada com representantes da empresa, do
Ministério Público e da Prefeitura, onde foi garantido que seria feito o
trabalho de reposição asfáltica em locais onde a empresa realizou serviços de
esgotamento sanitário e “rasgou” ruas, deixou-as danificadas, sem o asfalto que
existia, causando transtornos à população e ao trânsito.
Audiência Pública realizada em 12 de julho de 2017 |
De acordo com o presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres Furtado,
a Agespisa, através de seu gerente, Cirilo Vieira, admite que a empresa esteja
causando transtornos aos clientes e usuários, mas não resolve os problemas. “Já
oficiamos em outra ocasião o Ministério público, para que a Agespisa informe,
por exemplo: Por quais motivos não foram realizadas as reposições da massa asfáltica,
nas obras realizadas pela empresa, apontadas na Audiência Pública; b) Quando
irá realizar a licitação para contratação de empresa, para realizar a
manutenção dos PVs, conforme assegurado, dentre outras coisas, mas nada foi
resolvido”, lembra Lysandro.
Presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres Furtado |
Enquanto isso há informações que Parnaíba está dentre os primeiros
municípios, se não o primeiro, onde há maior arrecadação da Agespisa, mas a
contrapartida é praticamente inexistente. Há claros sinais de que a empresa
está totalmente sucateada, sem nenhuma condição de continuar prestando serviços
de qualidade à população. “O município tem oficiado à empresa de todos os
problemas existentes, mas não há solução. Dizem que a empresa não tem
equipamento técnico necessário”, informa Lisandro.
A populaça é a mais prejudicada. A obra foi inaugurada em 2013 sem que fosse feito o recapeamento asfáltico das vias danificadas. |
Sem solucionar os compromissos assumidos há um ano, inclusive perante o
Ministério Público, a equipe da Aserpa pode constatar que os problemas
continuam sendo gerados pela Agespisa, que prossegue com a abertura de novas
ligações sem repor o asfalto que destrói.
Fonte: Ascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário