A travesti, conhecida pelo nome social Roberta, mas no registro era
Ronaldo de Sousa Vieira, era natural de Parnaíba (PI).
Roberta morreu na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV) |
Roberta, de 26 anos, ficou internada por 22 dias e foi submetida a
cirurgia para retirar tecido necrosado. Hospital diz que implante foi realizado
em "clínica não especializada" e Polícia Civil investiga o caso.
Roberta morreu no Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (SP)
devido a complicações provocadas por uma aplicação de silicone industrial nas
nádegas. A instituição informou à Polícia Civil que o procedimento foi
realizado em “clínica não especializada”.
Roberta, mas no registro era Ronaldo de Sousa Vieira, era natural de Parnaíba (PI). |
Ainda segundo o hospital, a travesti foi internada em 26 de maio na
Unidade de Emergência (HC-UE) com quadro infeccioso. Uma semana depois, ela foi
submetida a um “desbridamento cirúrgico”, que é a retirada do tecido necrosado
do local onde foi realizado o implante.
O quadro clínico da paciente piorou e evoluiu para um “choque séptico”,
que é uma infecção grave, e foram necessárias “altas doses de vasopressores”,
medicamentos para aumentar a pressão sanguínea. A jovem morreu na manhã de domingo
(17).
O HC-UE informou que a paciente era chamada de Roberta, mas o nome de
registro era Ronaldo de Sousa Vieira, natural de Parnaíba (PI). O corpo da
travesti foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão, mas os
familiares não foram localizados.
A Polícia Civil registrou boletim de ocorrência por morte suspeita.
Consta no documento que a travesti morava no Jardim Salgado Filho, em Ribeirão.
O caso será investigado pelo 1º Distrito Policial.
Por G1 Ribeirão e Franca | Jornal da Parnaíba
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