O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
(Sinte-PI), Kassyus Lages, informou que a greve da categoria continua no Piauí.
A decisão foi tomada em assembleia geral realizada nesta segunda-feira (25).
O movimento completa 20 dias nesta terça-feira (26). Após a assembleia, a categoria saiu em
passeata pelo Centro de Teresina e fizeram uma manifestação em frente ao
Palácio de Karnak.
“A grave continua e a culpa é do governo”, afirmou o vice-presidente
relatando que o sindicato pedirá a nulidade do processo em que ocorreu a
execução da lei, que foi publicada no dia 14 deste mês, devido a
irregularidades na ação.
“Nós iremos continuar na rua. Lutando por nossos direitos e os direitos
dos aposentados, que não estão recebendo reajuste e são os maiores prejudicados
já que não tiveram nenhum reajuste”, disse Lages.
O sindicalista explicou que a lei aprovada já estava em vigor e não
poderia ser derrubada. “Vamos recorrer porque só quem poderia derrubar era o
Supremo, vamos à Justiça na próxima segunda-feira”.
“Vamos continuar com a nossa movimentação nas ruas. Na briga por nossos
direitos, por nosso reajuste salarial. O Iaspi vai ter reajuste duas vezes
maior do que nós pedimos, praticamente”, alerta o vice-presidente.
A lei aprovou 2,95% de reajuste para os trabalhadores da Educação, indo
de encontro ao cumprimento do acordo judicial com a primeira lei aprovada que é
de 6,81% para os trabalhadores do magistério e de 3,15 (referente a 2017) e
3,95% (referente a 2018) para o setor administrativo.
“O governo dá dando auxilio alimentação como pagamento, mas isso prejudica
os aposentados, que estão em casa, não estão em sala de aula e, por isso, não
recebem. Só se eles quiserem entregar um auxilio saúde ou funeral”, lamenta o
sindicalista.
O Sinte organizou uma panfletagem nesta terça-feira às 16 horas no
cruzamento da Avenida Frei Serafim com a Rua Coelho de Resende.
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