Os policiais civis do Estado estão em greve há 28 dias. A
categoria reinvida reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho.
Por outro lado, o Governo alega as Leis de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a
Eleitoral como impedimentos para conceder reajuste que supere a inflação. Sem
acordo, o secretário de Segurança do Estado, coronel Rubens Pereira, declarou
que o impasse deve ser resolvido através de um dissídio coletivo.
“Estamos abertos ao diálogo e buscando a compreensão do sindicato. O
momento é difícil financeiramente, mas há também impedimentos legais para que a
gente atenda a reivindicação do sindicato como a Lei de Responsabilidade Fiscal
e, nesse momento, a lei eleitoral. O Estado aprovou reajuste de 2,95% em
relação a inflação, que é o que o Estado pode fazer neste momento. Queremos
abrir judicialmente dissídio para que juntamente com o Poder Judiciário
possamos chegar a êxito”, disse o secretário.
Com a greve da Polícia Civil do Estado, o registro das ocorrências
policiais em Teresina está sendo realizado apenas na delegacia geral, situada
no centro. Desde o início do movimento foram registrados cerca de 5 mil
Boletins de Ocorrência (BOs) no local.
Em Parnaíba a população não tem conseguido registrar, sequer, um BO –
Boletim de Ocorrência.
Jornal da Parnaíba com informações do Cidade Verde
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