Na colônia de pescadores da praia da Pedra do Sal os homens saem em
suas pequenas canoas rústicas feitas de madeira. Usam a força do vento em suas
velas e um leme e remos também de madeira para direcionar o barco.
No alto mar da praia da Pedra do Sal, ancoram o barco e iniciam a pescaria
que é feita geralmente em grupos de até cinco canoas cada uma com quatro homes.
Alguns desses barcos são tripulados pela família, marido mulher e filhos
maiores que desde muito jovens se iniciam nesta atividade.
Seu Antonio do Nascimento, conhecido como "Seu Pescada", respeitado em toda a região do Delta do Parnaíba como um dos pescadores mais
experientes da Costa do Piauí foi um desses que começou ainda criança quando era
chamado de "Pescadinha".
Esses trabalhadores exercem uma das atividades mais perigosa e se
utilizam apenas de meios artesanais e mostram toda sua destreza na captura do
Camurupim, o peixe mais valioso dessa colônia de pescadores, pelo seu tamanho e
valor de mercado. A pesca é feita de anzol, não é predatória.
O Camurupim pescado nesta região pode passar de 100 quilos e é
considerado o mais cobiçado do litoral nordestino, mas está ficando a cada dia
mais escasso.
Os turistas ao serem avisados de que tem uma canoa chegando do mar, se
deslocam para o lado manso da Praia da Pedra do Sal para registrar o momento com
suas câmeras e celulares.
Por José Wilson | Jornal da Parnaíba
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