De acordo com o boletim epidemiológico divulgado
pelo órgão, o estado do Piauí teve três casos notificados da doença em sete
meses.
Macaco foi encontrado morto na zona rural de Altos. Centro de Zoonoses recolheu o cadáver para testes de febre amarela |
O Ministério da Saúde atualizou nesta terça-feira
(30) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a
situação da febre amarela no país. De acordo com o Boletim Epidemiológico
divulgado pelo ministério, estão sendo investigados dois casos de febre amarela
no Piauí. No período entre 1º de julho de 2017 a 30 de janeiro de 2018,
três casos da doença foram notificados no estado. Destes, um foi descartado e
outros dois estão sendo investigados pela Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com os dados divulgados, o Piauí é o
segundo estado com maior número de casos notificados da doença no Nordeste,
ficando atrás apenas do estado da Bahia, onde foram registrados 15 casos de
febre amarela. Com exceção de Alagoas, Paraíba e Sergipe, que não aparecem no
levantamento, todos os demais estados da região tiveram apenas uma notificação
da doença.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, é
importante que a população dos 57 municípios que fazem divisa com a Bahia
procure uma unidade de saúde para fazer a imunização. Deve ser vacinada a
população entre 9 meses e 57 anos de idade e para quem deva viajar para aqueles
municípios piauienses e ainda para os Estados da Bahia, São Paulo e Minas
Gerais.
A Secretaria de Saúde disponibilizou 16 mil doses
de vacina, que já se encontram nos municípios, e mais 16 mil estão em estoque.
Macacos
No último dia 22 de janeiro, a Sesapi descartou a
relação entre as mortes de três macacos ocorridas no Piauí com a febre amarela.
Em nota, o órgão informou que a morte de um dos animais ocorreu por
atropelamento por uma motocicleta, no município de Jatobá, ao norte da capital.
Já nos outros dois casos, ocorridos no município de São Raimundo Nonato, a
Sesapi esclarece que dados coletados pela equipe de Vigilância, e que estão em
fase de conclusão, apontam preliminarmente que as mortes não têm relação com a
febre amarela, como já reiterado pelo secretário de Estado da Saúde, Florentino
Neto.
O Ministério da Saúde reiterou que a transmissão da
doença não é feita pelos macacos, e sim transmitida por meio de vetor
(mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre).
Por: Nathalia Amaral/O Dia | Edição: Jornal da
Parnaíba
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