O ex-governador e presidente da Federação das
Indústrias do Piauí, Zé Filho (sem partido), afirmou que o governo do Estado
não tem feito o dever de casa, pois está priorizando acomodações políticas,
aumentando gastos com a máquina pública.
Ex-governador Zé Filho, prefeito Mão Santa, senador Álvaro Dias e a primeira dama Adalgisa Moraes Souza |
De acordo com Zé Filho, em um momento de crise, o
Piauí é o único Estado que tem aumentado despesas, criando cargos e convocando
suplentes. Ele afirma que é uma estratégia do governador Wellington Dias (PT),
somente para conquistar aliados, sem pensar no real desenvolvimento do
Piauí.
"O governo não tem feito nada. Infelizmente
ficou apático, porque não tratou de fazer o dever de casa. É o único estado que
está todo dia aumentando suas despesas. O governo só se preocupa em fazer
arrumação de aliados, cada vez mais, em detrimento dos registros que precisam
ser feitos, no caso de estradas, de energia, de toda uma logística necessária
para o desenvolvimento", destacou Zé Filho.
Ao comentar sobre o rombo previdenciário do Piauí,
Zé Filho acrescentou que o governo precisa ter mais gestão e menos política.
"Tem que diminuir a quantidade de secretarias, de cargos comissionados,
tirar os 16 suplentes da Assembleia, que nunca se viu isso em lugar nenhum.
Quer dizer, tudo isso é custo pra o estado, que não é pouco. É muito caro e acontece
em detrimento de acomodações políticas", pondera o ex-governador.
Além disso, o presidente da Fiespi ressaltou a
condição para que se filie a um novo partido: a sigla deve fazer oposição ao
governo. "Vou ter todo o cuidado e principalmente quanto à posição
política que vou tomar o ano que vem, de ir para um partido e um grupo que
esteja contra o que aí está. Eu vou estar na oposição, então tenho que ter esse
cuidado na hora de escolher", assegura.
Zé Filho disse que tem recebido vários convites de
filiações partidárias, mas que ainda não decidiu em qual agremiação se filiar.
Sobre uma reaproximação com o PMDB, partido do qual se desfiliou o ano passado,
ele não descartou a possibilidade, mas disse que não pode retornar a uma sigla
que esteja fazendo aliança com o governo, já que ele continuará sendo oposição.
Por Lyza Freitas/Cidade Verde | Ediçao: Jornal da Parnaíba
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