Praça da Graça: ”Os parnaibanos terão de volta seu
principal cartão postal” – assegura Secretária de Infraestrutura.
Revitalização da Praça da Graça, em Parnaíba |
As obras de recuperação da Praça da Graça seguem em
ritmo acelerado, intensificadas a partir de hoje para serem entregues aos
parnaibanos na próxima quarta-feira, quando a prefeitura de Parnaíba estará
realizando uma série de eventos, organizados para celebrar o Dia do Piauí, que
diz respeito a aclamação da Independência, ocorrida em Parnaíba no
ano de 1822.
A secretaria Municipal de Infraestrutura está
envidando todos os esforços para que naquele dia o parnaibano possa ter de
volta a Praça da Graça totalmente recuperada, com todos os seus equipamentos
funcionando, inclusive a fonte luminosa, que sempre foi um atrativo turístico
aos que passam pelo local.
Reforma da fonte luminosa da Praça da Graça, em Parnaíba. |
“Os parnaibanos terão de volta o seu cartão postal,
com a valorização dos monumentos ali existentes, como o local onde se deu grito
da independência do Brasil, em 19 de outubro de 1822; onde se encontra também o
monumento histórico denominado Marco Zero, que retrata o zero quilômetro das
estradas vicinais. Além das Igrejas Nossa Senhora Mãe da Divina Graça e Nossa Senhora do
Rosário”, destaca a secretária Gracinha Moraes Souza.
Histórico da Praça da Graça
Praça da Graça, como espaço social público, está
inserida na História da cidade desde a segunda metade do século 18, quando sua
área foi demarcada. Aparece nas plantas de 1798 e de 1809. Era um terreno
seco, um largo descampado em frente às duas igrejas. No centro do largo, sem
arborização, fincou-se a forma funesta de um pelourinho. Ali, diante das
igrejas, o povo assistia às torturas e ouvia os gemidos dos escravos de
Domingos Dias da Silva, de seu filho Simplício e de outros brancos que se
achavam donos de homens negros.
No início do século 19, o pelourinho foi levado
para outro lugar. A área continuou livre, descampada, vazia. Com as chuvas, a
água se empoçava formando o que, no começo do século 20, o povo chamava Lagoa
da Onça (ou Do Onça). Foi então que o velho Largo começou a tomar jeito de
jardim e praça. Primeiro teve o nome de Passeio Público e o seu primeiro
equipamento de intenção estética foi um coreto, daqueles típicos da Belle
Époque, com cobertura em abóbada. Até que nos anos trinta, tomou sua forma mais
encantadora, aquela que parecia definitiva. Dividiu-se em dois o grande espaço,
com uma pista de rua entre os dois. Fizeram-se então a Pracinha e a Praça da
Graça, que teve o nome em homenagem a Nossa Senhora da Graça, padroeira de
Parnaíba.
Josefa Geovana/Viagora | Edição: Jornal da Parnaíba
Edição: Jornal
da Parnaíba
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