Em ação civil pública Antenor Filgueiras defende a
retirada de obstáculos que impedem a água de rios da região de chegar à Lagoa
do Portinho.
Advogados e ambientalistas discutiram nesta
sexta-feira (4) a seca da Lagoa do Portinho, em Parnaíba, no Litoral do
Piauí. No mês passado uma ação civil pública foi impetrada para garantir a
retirada de todos os obstáculos que impedem o fluxo de água de rios da região
para a lagoa. Ainda não há prazo para que a ação seja julgada, mas a Ordem dos
Advogados do Brasil, secção Piauí (OAB-PI) informou que vai pedir mais rapidez
na apreciação do pedido do Ministério Público.
“A lagoa já está seca. O que tem hoje é uma lâmina
pequena porque ela está assoreada. Ela perdeu a margem dela e outra parte que
foi totalmente invadida pela areia”, comentou o promotor Antenor Filgueiras,
responsável pela ação civil pública que pede a revitalização da lagoa. De
acordo com o promotor é preciso recuperar as margens da lagoa através dragagem
de resíduos sólidos que estão no local.
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Audiência Pública realizada no auditório da OAB, Seccional de Parnaíba |
Segundo um estudo feito pela Universidade Federal
do Piauí (UFPI), foram identificadas em uma fazenda da região construções
irregulares, como uma barragem de grande porte. Além disso, o levantamento diz
que foi detectado que nos dias pesquisados não identificaram a passagem de água
em direção à Lagoa do Portinho.
O presidente da Subsecção da OAB-PI em Parnaíba,
José de Sousa Lima, disse que acredita na possibilidade de que a ação civil
pública possa tramitar rápido. “A OAB- está conversando com o juiz da 4ª vara
para dar prosseguimento. Nós acreditamos que ele vai dar uma decisão em tempo
hábil”, destacou acrescentando que também estão em debate soluções a curto e
longo prazo para a situação da Lagoa do Portinho.
Por Carlos Rocha, G1 | Edição: José Wilson/Jornal
da Parnaíba
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