Construtora Sucesso denuncia e TCU barra licitação de R$ 97 milhões da Secretaria de Saúde de Estado da Saúde do Piauí - Sesapi - que tem a frente o ex-prefeito de Parnaíba, Florentino Neto.
EXCLUSIVA – O ministro do Tribunal de
Contas da União, Aroldo Cedraz de Oliveira, suspendeu, através de medida
cautelar, a licitação RDC Integrado Presencial 1/2017 (Processo Administrativo AA.900.1.002323/16-90),
realizada pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) para a
construção da Nova Maternidade de Teresina. A decisão é o dia 03 de maio,
mas só foi publicada no dia 19/05. Nesse intervalo, o ex-secretário de
Saúde do governo do PT-PI, Francisco Costa, tratou de assinar o contrato com o consórcio
HOSPITAL TERESINA/ COMTERMÍCA/SAHLIAH, homologado como vencedor no dia 10 de
maio.
A DENÚNCIA DA SUCESSO – A construtora Sucesso
foi a autora da denúncia que gerou a decisão do ministro Aroldo Cedraz. Segundo
a representação da construtora, o edital da licitação está repleto de falhas,
dentre elas:
1) ausência de cumprimento de determinações do TCU
referentes a Benefícios e Despesas Indiretas (BDI);
2) não disponibilização de todas as composições de
custos unitários; e
3) retificação equivocada do edital com relação à
data-base do reajustamento dos preços.
Ao contrário do que o governo tem informado de que
a obra custaria R$ 80 milhões, a construtora Sucesso informou valores de
setembro do ano passado que revelam um custo de R$ 97 milhões.
POLÊMICAS LICITAÇÕES DO W. DIAS – Essa é só
mais uma licitação polêmica que o governo Wellington Dias tenta ir contra
decisão da Justiça ou do Tribunal de Contas e se apressa em firmar a assinatura
dos contratos antes mesmo das decisões finais sobre o caso.
Atualmente, o governo não consegue concluir e
enfrenta problemas na licitação da subdelegação da Agespisa que gerou uma crise
com o Tribunal de Contas do Estado, a licitação de R$ 16 milhões dos
terceirizados da Agespisa que, mesmo com uma decisão da Justiça determinando
suspensão, foi assinado o contrato com a empresa declarada vencedora. Outras
licitações milionárias como o contrato das Tornozeleiras (R$ 16 milhões), a
contratação de 8.559 terceirizados (R$ 370 milhões) também são alvos de
impugnações e denúncias.
Fonte: Código do Poder
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