Malhação de Judas ou Queima de
Judas é uma tradição vigente em diversas
comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida
na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também
realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando
a morte de Judas Iscariotes.
Parnaíba não deixa a tradição morrer e é comum
encontrar bonecos espalhados pelas ruas da cidade que são colocados
"enforcados" na Sexta-feira da Paixão previsto para ser malhado no
Sábado de Aleluia. Como de costume, políticos são as
personalidades mais lembradas na hora de se confeccionar os
bonecos que ganham as ruas da cidade e mostram a opinião popular. Devido a
algum acontecimento marcante nos meses antecedentes novos personagens podem
aparecer.
Algumas brincadeiras também foram introduzidas para
o dia da malhação, tais como a “morte do pato” (em extinção, por
conta dos maus tratos aos animais), o “pau de sebo”, o “cabra cego”,
a “leitura do testamento”, dentre outras.
A tradição: Malhar Judas consiste em surrar um
boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos e jornal, pelas ruas
de um bairro e atear fogo, normalmente ao meio dia. Políticos é o alvo
preferido da população.
Cada país realiza a tradição de um modo, alguns
queimam os bonecos em frente a cemitérios ou perto de igrejas.
No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas
com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades
não tão bem aceitas pelo povo. Devido aos acontecimentos vindos à tona pelas
diversas fases da Operação Lava Jato, Lula e Dilma são os principais
personagens deste ano de 2017. Entretanto há aqueles que fazem o Judas Sergio
Moro, o presidente Temer. Tem Judas para todos os gostos.
Por José Wilson | Jornal da Parnaíba
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